Esta acção de luta foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, na sequência de uma reunião com o Secretário de Estado da Administração Interna, em que este, em nome do Governo, transmitiu que as matérias em causa eram inegociáveis, mantendo-se tudo como estava.
Face a esta posição do Governo que, para além de revelar uma inaceitável ausência de capacidade de diálogo e negociação com os representantes dos trabalhadores, confirma que em matéria de política florestal, vai uma grande distância entre o que os membros do Governo dizem e posteriormente fazem em matéria de protecção da Floresta e prevenção contra os incêndios, já que extinguir a carreira de Guarda-Florestal só irá agravar a actual situação.
Por outro lado, é uma manifesta injustiça e uma desconsideração para com os elementos da carreira de Guarda-Florestal, cujo estatuto consagra a sua natureza de orgão de polícia criminal e as funções de polícia florestal, o Governo recusar a atribuição dos suplementos adequados e que de forma idêntica são pagos aos agentes policiais de outras forças de segurança.
Fonte: FEDERAÇÃO NACIONAL DOS SINDICATOS DOS TRABALHADORES EM FUNÇÕES PÚBLICAS E SOCIAIS