A concentração juntou docentes de vários pontos do país e terminou com a entrega de uma moção no ME, aprovada por unanimidade e aclamação.
Lembrando que esta concentração ("um protesto contra a falta de vontade e a indiferença demonstrada pelo ME") foi o início de uma luta mais ampla dos docentes portugueses em defesa das suas carreiras, que estão congeladas há seis anos consecutivos, o Governo quer que, assim se mantenha em 2017, a FENPROF recusa esse novo adiamento do descongelamento da carreira.
Cumprir a lei!
É ao Ministério da Educação e ao Governo que aqueles docentes reivindicam a tomada de medidas necessárias (e urgentes!) para resolver a ilegalidade que os continua a afetar.
"A resolução daqueles problemas não constitui um favor, pois estamos perante situações de ordem legal", observou Mário Nogueira. Como afirmou o Secretário Geral da FENPROF às equipas de reportagem que se deslocaram à "5 de Outubro","o que está na lei tem que ser cumprido". Um tema que Mário Nogueira retomaria na intervenção de encerramento desta concentração, na qual voltou a alertar para as insuficiências do Orçamento de Estado para a educação, tendo afirmado ainda que o Ministro omite no seu discurso a situação dos professores.
Os professores estão preocupados com as suas carreiras e decididos a defender o retorno à normalidade, não aceitando continuar a ser penalizados, depois de anos a ser tão fortemente sacrificados como foram.
Nesta concentração, vários professores empunharam cartazes denunciando as suas situações específicas, com as verbas que já perderam (centenas de euros por mês a multiplicar por anos de bloqueamento, totalizando milhares de euros), cartazes esses que a FENPROF levará para a reunião co o Ministro na próxima sexta-feira, às 11h00.