Que não sobre nada da América Latina progressista, nenhum rastro do Niño Arañero [Hugo Chávez (NT)], de Néstor, de Lula, de Dilma, nenhum vestígio de Evo, de Correa, de Maduro, nenhuma marca de Mujica, de Lugo, de Manuel Zelaya. E, obviamente, nenhum indício de Cristina. E que não reste dúvida alguma de que também tentarão destruir Lopez Obrador. Destruir os líderes para destruir o povo. Destruir a memória histórica porque destruindo a raiz não há broto algum e os povos despelados se tornam marionetes e massa amorfa manipulável para os criminosos da oligarquia latino-americana e mundial.
[El Clarín, Chile] Num discurso feito em julho deste ano, no qual felicitava a si mesmo, o subprocurador geral estadunidense Kenneth A. Blanco, que dirigia a Divisão Penal do Departamento de Justiça (porque logo o Secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, o escolheu para encabeçar a Direção de Investigação sobre Delitos Financeiros), se referiu ao veredito condenatório ditado contra o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, como o principal exemplo dos “resultados extraordinários” alcançados graças à colaboração do Departamento de Justiça (DOJ, por sua sigla em inglês) com os promotores brasileiros na operação “anti corrupção” chamada Lava Jato.
A ex-presidente da Argentina e agora senadora eleita Cristina Kirchner afirmou na madrugada desta segunda (23/10), ao reconhecer a derrota para o ex-ministro da Educação do país, Esteban Bullrich, candidato do governo, que a Unidade Cidadã (UC), lista eleitoral que formou para disputar estas eleições regionais, se tornou a principal força de oposição à administração de Mauricio Macri.
No dia em que você esteve em Arsenal, enquanto falava às multidões, eu dirigia pelas ruas de Chicago, estava no trabalho e minha empregadora havia me enviado para fazer as compras, liguei o fone de ouvido no celular e escutei pelo Facebook sua reivindicação política; tive que estacionar de emergência quando você se apresentou ao jovem boliviano que trabalhava no corte de verduras; chorei como uma criança, senti que com isso você prestigiava todos os jornaleiros de todos os tempos. Em seu olher de imigrante se refletia os anseios de milhares, também os meus. Só os imigrantes sabemos o que é viver em casa alheia. E nem te falo sobre os indocumentados, estou há 14 anos vivendo sem documentos nos Estados Unidos e trabalhando nos mil ofícios. O que me quebrou foi te ver, junto a ele, de igual para igual, chamando-o por seu nome, como ser humano, como ser de mudanças, e você aí com um projeto de governo e de sociedade que trate todos por igual com os mesmos direitos e oportunidades de desenvolvimento, esse foi um ato de consequência política e humana.
[Ilka Oliva Corado, Tradução de RevistaDiálogos do Sul] Procurei até debaixo das pedras algum comunicado feminista e burguês, onde se manifeste o rechaço ao Golpe a Dilma e à perseguição política sofrida por Cristina (e com ela As Avós e Mães da Praça de Maio e Milagro Sala, entre tantos outros) porém, ou não procurei bem ou não existem. Feministas manifestando-se individualmente, sim eu vi, mas esse é outro panorama. Falo do conglomerado que em outros casos se manifesta imediatamente.
Não sou feminista, nem vermelha, nem de esquerda, nem revolucionária. Sei muito bem qual é o meu lugar: sou uma desamparada e Cristina é meu amor. Assim como também é Mercedes Sosa, Dilma, Evita e Violetona Parra.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759