Na semana passada as reservas de ouro da Rússia ultrapassaram a marca de US$ 100 bilhões em meio a notícias de empresas chinesas terem recebido contratos para fundição e refino do ouro na África.
O ano de 2018 foi pleno de eventos que fizeram dividir o mundo em dois campos: um formado pelos países que ainda apoiam o uso da divisa norte-americana como uma ferramenta financeira universal e o outro formado pelos que decidiram abandonar o dólar.
Na quarta-feira (11), o diretor-geral do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, na sigla em inglês), Kirill Dmitriev, relatou no âmbito do Fórum Econômico do Oriente, realizado na cidade russa de Vladivostok, que Moscou e Pequim estão aumentando as participações comerciais em moeda local.
[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] Hoje, a mais mortal das armas de destruição em massa do arsenal de Washington não está no Pentágono nem é qualquer daquelas armas de matar tradicionais. É arma silenciosa: a capacidade que tem Washington para controlar a oferta global de dinheiro, de dólares, mediante ações do banco (privado) Federal Reserve coordenadas com o Tesouro dos EUA e seletos grupos financeiros ativos em Wall Street.
[F. William Engdahl, Tradução do Coletivo Vila Vudu] --- O Banco do Povo da China acaba de anunciar um sistema de pagamento-versus-pagamento (PVP) para transações em rublos russos e yuan chineses. O objetivo declarado é reduzir os riscos monetários no comércio entre aqueles países. O único risco concebível adviria do EUA-dólar e possíveis atos de guerra financeira movida pelo Tesouro dos EUA para agredir o comércio Rússia-China, que se está tornando muito significativo em volume e valor. Em dezembro deverá alcançar $80 bilhões, aumento de 30% na comparação com 2016. Mas há mais do que os olhos alcançam, nesse movimento aparentemente técnico em que se engajam China e Rússia. ---
O Sistema de Comércio Cambial da China (CFETS, na sigla em inglês), gerenciado pelo Banco Popular da China, anunciou ter criado um sistema de pagamento que permite realizar transações tanto em yuan como em rublo.
Pequim está pronta para lançar contratos de futuros de petróleo em iuanes com sua possível conversão em ouro.
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