Indicadores ruins na Europa e briga comercial entre chineses e norte-americanos mexem com as previsões de recessão mundial e põem crescimento em dúvida
Ao avançar para uma guerra comercial contra a China, os EUA arriscam-se a perder o fornecimento de materiais vitais à manutenção da sua capacidade tecnológica.
A Huawei continua avançando com dificuldade graças aos Estados Unidos insistirem em levantar barreiras para impedir sua passagem, ainda que isso signifique sacrificar - assim como os peões do xadrez - os negócios de suas próprias empresas.
[Prabhat Patnaik] A Grã-Bretanha, quando era o principal país capitalista do mundo, tinha um défice em conta corrente em relação aos países emergentes, como a Europa Continental e os Estados Unidos, no final do século XIX e início do século XX.
[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] A bizarra e em ininterrupta escalada "guerra comercial" que Washington move contra os chineses nada tem a ver com equilibrar superávits comerciais. E parece que, agora, os chineses já concluíram também nessa direção. Tudo ali tem a ver com assalto frontal contra a estratégia chinesa de se autoconverter em país líder, de economia avançada, autoconfiante, em pés de igualdade, no campo da tecnologia com o ocidente e, possivelmente, ainda mais avançada. Essa é basicamente a meta da estratégia nacional econômica de Xi Jinping, Made in China: 2025.
[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] Hoje, a mais mortal das armas de destruição em massa do arsenal de Washington não está no Pentágono nem é qualquer daquelas armas de matar tradicionais. É arma silenciosa: a capacidade que tem Washington para controlar a oferta global de dinheiro, de dólares, mediante ações do banco (privado) Federal Reserve coordenadas com o Tesouro dos EUA e seletos grupos financeiros ativos em Wall Street.
[Sergio Alejandro Gómez] «As guerras comerciais são boas e fáceis de vencer», disse Trump na rede social Twitter, confirmando os piores temores dos analistas.
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