O Registro Eleitoral Obrigatório, aberto de 25 de agosto do ano passado a 31 de março, contabilizou 9 milhões 459 mil 122 cidadãos maiores de 18 anos de idade.
São dados provisórios, esclareceu Almeida paralelamente à terceira sessão ordinária do Conselho de Ministros, em Cidade Alta.
Adiantou que o Ministério de Administração do Território (MAT)entregará na próxima semana o arquivo com os dados definitivos à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), a máxima instância no país com relação a esse tema.
De acordo com os dados preliminares, o padrão ultrapassou a meta de nove milhões fixada inicialmente pelo MAT, responsável pela jornada eleitoral pelo Tribunal Constitucional.
Como parte dos preparativos para as eleições, ainda sem convocação oficial, a CNE se reuniu nesta quarta-feira com representantes das 11 forças políticas habilitadas para participar.
O dirigente Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), o Partido de Renovação Social (PRS) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) estão incluídos.
Com representação na Assembléia Nacional encontram-se: MPLA, Unita, PRS e FNLA, que por suas disputas internas poderia ficar sem deputados na quarta legislatura. Além desses, uma coalizão de quatro forças têm assento na Assembléia Nacional. Trata-se da Aliança Patriótica, do Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana, do Partido Nacional de Salvação de Angola e do Partido Pacífico Angolano, que formam a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coalizão Eleitoral (CASA-CE).
Há várias semanas a CASA-CE foi impedida de converter-se em organização política ao não cumprir vários requisitos, entre os quais a negação à autodissolução das organizações que lhe dariam origem.
Completam a relação o Partido Democrático para o Progresso-Aliança Nacional de Angola, Aliança Patriótica Nacional e o Bloco Democrático, que não completou o processo para participar das eleições de 2012.