Os reformados chilenos estão a sofrer com as consequências da privatização do sistema de pensões no Chile em 1981, que lhes paga uma reforma correspondente a cerca de um terço do salário da vida ativa. Os protestos pelo fim do sistema privado de pensões subiram de tom nas últimas semanas e juntaram 1.3 milhões de pessoas nas ruas do Chile este domingo, segundo os organizadores.
A cena em uma aula da Flacso, em Santiago de Chile, agosto de 1967. Os alunos dos dois mestrados ofertados no momento, um em Sociologia e outro em Ciência Política, esperam com entusiasmo a chegada de um novo professor de economia: um jovem exilado brasileiro, com impecáveis antecedentes de esquerda, que pela primeira vez ministraria um curso a nível de pós-graduação. O Diretor da instituição faz a apresentação formal e pouco depois o professor passa a explicar seu programa, coisa que faz em um bom “portunhol” e com marcado acento brasileiro, que servia para matizar a aridez de seu discurso. O conteúdo e a bibliografia são rigorosamente marxistas, sem a menor fissura pela qual pudesse deslizar-se alguma outra vertente de pensamento econômico.
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