Prossegue a ofensiva golpista, vitoriosa em 2016, com a deposição de Dilma Rousseff.
O centro da luta democrática e popular no País está neste momento na mobilização pela libertação imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula é um preso político de um regime arbitrário, golpista e semi-ditatorial, ao mesmo tempo é o principal candidato dos setores populares a possível eleição presidencial. Colocar intransigentemente a questão da libertação do ex-presidente, e principal candidato das amplas massas, como a questão mais proeminente da luta política nacional é, naturalmente, impulsionar a mobilização contra o regime golpista como um todo. Levar as massas que querem Lula presidente a chocarem-se com o golpe de Estado. Essa é a tarefa do momento.
Conforme esse jornal vem analisando, o golpe de Estado, que começou com a derrubada de Dilma Rousseff da presidência da República, tem como um dos objetivos mais importantes a retirada de Lula da cena política.
A combinação da crise sistêmica do capitalismo com o desgaste do sistema político burguês e a retomada da intervenção direta e indireta do imperialismo estadunidense na América Latina, em virtude das disputas interimperialistas, provocam uma escalada reacionária no Brasil e no continente latino americano.
A gravidade da situação política se acentuou enormemente com a prisão ilegal do ex-presidente Lula, que cedeu ao ultimato da PF e se entregou após dias de resistência democrática na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
[Elaine Tavares] A ordem de prisão emitida pelo juiz Sérgio Moro contra Luiz Inácio Lula da Silva teve vários efeitos na sociedade brasileira e levantou diversificados cenários para o futuro. Trataremos de apontar alguns elementos para análise dessa conturbada conjuntura brasileira.
O Brasil está passando por um longo e movimentado processo de ruptura institucional, qualificado como golpe político, articulado e desenvolvido por agências situadas na ordem do capital, nos aparelhos privados de hegemonia e no aparato de Estado. Trata-se da mais severa, deliberadamente confusa, e bem-sucedida ação política incentivada pela mídia conservadora e reacionária; fomentada pela leniência militante do poder judiciário; pela prática de organização política do Ministério Público e por uma conduta seletiva/dirigida dos aparatos de repressão: Polícia Federal e o braço “escravocrata” do Estado capitalista no Brasil, a PM.
[Sandro Ari Andrade de Miranda*] O título do artigo é aparentemente forte, mas não é. É uma descrição própria e clara do papel que está designado ao juiz da 13ª Vara Federal do Paraná nos livros da história. Intelectual medíocre, sem nenhum trabalho de relevância que possa ser aproveitado pelo direito, o nobre magistrado ocupa um papel comum a muitos juristas de segundo escalão na história internacional: o de executor de violações e direitos fundamentais contra cidadãos e cidadãs e contra figuras políticas, estas sim, importantes.
Em 1958 foi descoberta, quase por acaso e em sua própria casa, a cronista e poeta da favela, Carolina Maria de Jesus, que se encarregou de retratar seu dia a dia em seu diário: a vida nas favelas do Brasil. Uma realidade crua, de miséria, de abuso, de exclusão, e uma realidade também de sonhos, de lealdade e de amor puro. Muito pouco conhecida na América Latina, Carolina Maria de Jesus traduziu em suas letras a essência dos subúrbios brasileiros, os mesmos que em fervente amor têm saído às ruas para defender um operário que os dignificou e lhes devolveu a voz e o poder dos sonhos: Lula.
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