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Diário Liberdade
Sexta, 28 Abril 2017 23:21 Última modificação em Segunda, 01 Mai 2017 21:29

Grupos radicais da oposição divulgam comunicado que pede intervenção estrangeira na Venezuela

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País: Venezuela / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: AVN

Setores da direita nacional divulgaram nesta quinta-feira um "comunicado para a comunidade internacional" em uma nova manobra para solicitar uma intervenção estrangeira e dar um golpe de Estado contra o governo constitucional do presidente Nicolás Maduro.

Estes grupos radicais da oposição utilizaram mais uma vez sua maioria parlamentar na Assembleia Nacional (AN) em desacato com objetivos políticos, com a intenção de aprovar um manifesto "para restituir a democracia na Venezuela" - novamente insistindo em pedir uma intervenção nos assuntos soberanos da República.

"É um manifesto da Assembleia Nacional que queremos que esteja em todo os meios de comunicação do mundo, queremos que todos os governos tenham, todos os organismos internacionais", assegurou o deputado Julio Borges, que ocupa de forma ilegítima a presidência do Parlamento.

A direita nacional solicita a "organismos internacionais e governos da região" que garantam o cumprimento de uma série de exigências inconstitucionais, como a liberação de políticos processados pelo Poder Judiciário por sua responsabilidade em diferentes delitos graves, o desconhecimento dos Poderes Públicos da nação, e a realização ilegal de eleições presidenciais adiantadas.

No manifesto, em que ratificam sua intenção de gerar uma ruptura da ordem democrática que favoreça uma mudança de governo pela via inconstitucional, também assumiram abertamente sua intenção de que forças estrangeiras imponham condições na Venezuela.

"Lhe pedimos à comunidade internacional, além da eleição presidencial neste ano de 2017, que se estabeleça de maneira imediata um cronograma eleitoral integral, que estabeleça a celebração das eleições de governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores", afirma o texto, lido por Borges.

O comunicado exige ainda que a AN seja respeitada como um Poder Público com autonomia, apesar de que permanece em condição de nulidade por decisão de sua própria direção, por desacatar as sentenças do Poder Judiciário. 

No entanto, estes grupos clamam à "comunidade internacional" que imponha cronogramas eleitorais no país, em total desconhecimento do Poder Eleitoral e o resto dos poderes públicos e autônomos da nação, inclusive desconhecendo o Poder Executivo, presidido por Nicolás Maduro, eleito pela maioria dos votos em eleições nacionais. 

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