"Chegou a hora de que as comunas, os conselhos comunais, os conselhos camponeses e os trabalhadores entrem aqui na pioneira de 1999 para que a oposição não siga desconhecendo vocês", enfatizou no Palácio de Miraflores onde os comuneiros do país marcharam em apoio à Assembleia Nacional Constituinte.
Jaua afirmou que não é possível negar a existência de um povo que se organizou a partir de 1999 para governar. "Não se pode seguir desconhecendo este imenso povo que hoje nas ruas de Caracas manifesta seu direito de ser, existir e eleger como têm todos os setores".
"Os artigos 347, 348 e 349 da Constituição são uma janela para a paz, vamos entrar por essa janela e vamos abrir o horizonte da pátria rumo à prosperidade, rumo à participação popular e ao reconhecimento mútuo entre os venezuelanos", disse.
Jaua acrescentou que a Constituinte está nas ruas com o povo. "A Constituinte está nas ruas e ninguém vai pará-la. A Constituinte virou povo", afirmou..
A Assembleia Nacional Constituinte (ANC) servirá como um espaço para consolidar a Revolução Bolivariana.
"Chegou a hora de transformar este espaço (constituinte) em um novo começo da Revolução Bolivariana, que surjam as novas lideranças, a esperança a partir das bases de nosso povo", destacou.
Já o secretário da Comissão Presidencial para a Constituinte, Adán Chávez, disse que o processo constituinte é o caminho para alcançar a paz e continuar construindo a liberdade e a soberania da Venezuela.
"Vamos nos espalhar por todos os cantos da pátria para seguir explicando e esclarecendo qualquer dúvida que possa existir, mas sobretudo organizar em função da unidade necessária, de todo aquele que se senta verdadeiramente patriota", afirmou Chávez.