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Diário Liberdade
Domingo, 14 Mai 2017 11:17 Última modificação em Quarta, 17 Mai 2017 18:12

Apoiam devolução a Cuba do território ocupado pela base de Guantánamo

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País: Cuba / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: Granma

O apoio ao povo cubano em seu reclamo ao governo dos Estados Unidos de que seja devolvido o território ocupado ilegalmente pela base naval de Guantánamo, foi reafirmado nesta província pela presidenta do Conselho Mundial pela Paz, Maria do Socorro Gomes.

O apoio ao povo cubano em seu reclamo ao governo dos Estados Unidos de que seja devolvido o território ocupado ilegalmente pela base naval de Guantánamo, foi reafirmado nesta província pela presidenta do Conselho Mundial pela Paz, Maria do Socorro Gomes.

Em suas palavras durante o 5º Seminário Internacional pela Paz e contra as Bases Militares Estrangeiras, do Socorro Gomes também fez um apelo a respaldar a nação caribenha em sua luta pela eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto há mais de 50 anos pelos Estados Unidos a Cuba.

A máxima representante desse movimento internacional, que luta pela independência, a soberania e a integridade dos países, convocou, ao mesmo tempo, ao incremento da solidariedade com o governo da República Bolivariana da Venezuela, atacado pelo imperialismo ianque, em conluio com outras nações e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

«Os Estados Unidos possuem mais de 800 bases militares, espalhadas pelos cinco continentes (representam 95% das existentes no mundo todo), com o objetivo de promover as guerras, a pilhagem das riquezas dos povos, a chantagem aos governos e a dominação mundial», informou a pacifista brasileira.

«A realização deste seminário em Guantánamo tem particular importância, pela participação desta província nas lutas pela independência nacional e porque é na Ilha onde os Estados Unidos ocupam ilegitimamente uma fatia do território cubano», assinalou em suas palavras o chefe do departamento das Relações Internacionais do Comitê Central e integrante do secretariado, José Ramón Balaguer.

O presidente do Movimento Cubano pela Paz e a Soberania dos Povos (Movpaz), Silvio Platero Yrola, destacou a participação no evento de 248 delegados e convidados de 32 nações. Entre os que assistem há jovens de vários países estrangeiros que estudam na Universidade das Ciências Médicas de Guantánamo, sede principal do seminário.

Realizou-se a apresentação das palestras O governo de Trump, o Oriente Médio e a base militar estadunidense em Guantánamo, de Ann Wrigth, coronel aposentada do exército dos Estados Unidos; e Estado atual da presença militar no estrangeiro das potências imperialistas, do doutor em ciências Manuel Carbonell Vidal, colaborador do Movpaz.

Assistiram também às jornadas do 5º Seminário... Denny Legrá Azahares, integrante do Comitê Central e primeiro secretário do Partido na província; e o vice-presidente da Assembleia do Poder Popular, Emilio Matos Mosqueda.

NÃO ÀS BASES MILITARES NA AMÉRICA LATINA

As tentativas do governo dos Estados Unidos de instalar novas bases militares na região da América Latina foram denunciadas durante o 5º Seminário.

Estes desejos ganham muita força na Argentina, onde o governo de Mauricio Macri vai permitir o possível estabelecimento em seu país de novas instalações militares estadunidenses, segundo refletiu na palestra o diretor da plataforma de comunicação Resumen Latinoamericano, o escritor e jornalista Carlos Aznárez.

A instalação de bases militares, sob diversas justificações, entre elas a das «intervenções para a ajuda humanitária», constitui um sinal do presente. Perante isso, os povos do continente devem reagir para cumprir as resoluções aprovadas tanto pela ALBA quanto pela Unasul e a Celac, de que o continente é um território de paz e não o campo de cultura das potências imperiais», expressou Aznárez.

No evento serão debatidos outros traba-lhos, os quais confirmaram que os objetivos das bases militares estrangeiras são agir como centros de espionagem e forças de desdobramento rápido, de controle e treino, como instalações logísticas para ações de guerra, bem como de coerção e chantagem aos povos e governos.

Os delegados prestaram homenagem a Mariana Grajales, na Praça da Revolução que leva seu nome e assistiram à sessão plenária, na casa da cultura Rubén López Sabariego.

DECLARAÇÃO FINAL

O apelo aos pacifistas, lutadores antiter-roristas e pessoas honestas de todo o mundo para continuar reclamando dos Estados Unidos a devolução ao povo cubano do território ilegalmente ocupado pela base naval de Guantánamo, e o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a Ilha, destacou na declaração final do 5º Seminário Internacional pela Paz e a Abolição das Bases Militares Estrangeiras.

O documento também demanda o fechamento do resto das bases e unidades militares estrangeiras nos países em que estão desdobradas.

Convoca a denunciar a agressão e ingerência econômica, política e militar do imperialismo ianque e seus aliados da OTAN contra inúmeros países e alertar os povos acerca dos perigos de uma guerra nuclear mundial, que poderia dar cabo da humanidade.

Levando em contra esse perigoso contexto faz um apelo a espalhar a divulgação do conteúdo da Proclamação da América Latina e o Caribe como Zona de Paz, e para fortalecer a luta contra o terrorismo, fenômeno surgido e alimentado pelo imperialismo para destruir os povos que não se rendem perante ele.

A declaração final pede, também, manter a denúncia das ações intervencionistas do imperialismo e a oligarquia contrarevolucionária na Venezuela, encaminhadas a destruir a Revolução Bolivariana, fato que representa uma ameaça para a paz regional.

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