"Se algum dia o povo da Venezuela amanhecer com alguma notícia de uma conspiração, de um complô, para tentar deter o processo popular constituinte, que constitucionalmente está marcado para 30 de julho, eu chamo a união cívico-militar para derrotar nas ruas a conspiração, o complô, e o golpe de Estado que possa atentar contra este chamado constitucional (a Constituinte)", exortou Maduro em um ato no Teatro Teresa Carreño, em Caracas, com trabalhadores da Educação.
O presidente recordou que os constituintes serão eleitos através do voto secreto, livre e universal e pediu uma grande participação. "Vamos votar pela paz, pela união, pelo direito ao futuro, para uma Constituinte de paz!".
A Constituinte visa fortalecer a Constituição Bolivariana e blindar os direitos e conquistas sociais do povo venezuelano. Mas esta iniciativa tem sido rechaçada por setores extremistas da oposição, que desde abril executam um plano golpista, caracterizado pela violência e atos terroristas, que deixou mais de 60 mortes, mais de mil feridos e danos ao patrimônio público e privado.
"Temos que estar alertas para defendê-lo, porque tem gente que quer golpear o processo constituinte. Estão montando uma conspiração contra o processo constituinte", alertou o chefe de Estado.
"Alerta, povo!. Alerta ante os traidores, ante a traição. Povo ao combate, povo para a batalha. Vamos à constituiente!", afirmou, acrescentando que o plano da direita vista impedir o direito do povo ao voto. "Ameaçam o povo para que não vá votar", repudiou.
Maduro disse que os próximos 52 dias, antes da eleição, devem ser "de campaña admirável, de consciência nas ruas, de mobilização".