A trabalhadora do setor petroleiro, Arelis González, enfatizou que o povo da Venezuela fechou as portas para o imperialismo há 18 anos com a chegada da Revolução Bolivariana.
"Estamos nas ruas defendendo o legado do Comandante Hugo Chávez Frías e a Constituição. Se bem é certo que os opositores são numerosos, não é menos certo que seguimos sendo a maioria", destacou, acrescentando que, como maioria, não vão permitir uma intervenção estrangeira, cujo único propósito é apropriar-se dos recursos do país.
Na mobilização também participaram trabalhadores, jovens, movimento de mulheres, aposentados, estudantes, entre outros, para rechaçar a reunião da OEA em Cancún, cujo tema principal é intervir nos assuntos internos da Venezuela, violando sua soberania.
O trabalhador Pedro Romero explicou que mais uma vez os chavistas saem a defender o primeiro objetivo do Plano da Pátria, que é a preservação da independência.
"Hoje demonstramos aos povos do mundo que a Venezuela quer paz e a via para mantê-la é a Constituinte. Para esses países ingerencistas eu digo que se preocupem com seus assuntos, que nós nos preocupamos com os nossos".
Romero também disse que a Assembleia Nacional Constituinte, cujos membros serão eleitos no próxmo dia 30 de julho, será um espaço para definir novos mecanismos que protejam ainda mais a soberania e a independência diante de ações pró-imperiais.
"Também deve ser castigado quem promove este tipo de ações que violentam os venezuelanos. Queremos justiça para aqueles que foram afetados pela violência brutal da direita, apoiados pelo imperialismo norte-americano", ressaltou.
Já o aposentado Salvador Rivero afirmou que a Revolução Bolivariana aumentou a consciéncia política dos venezuelanos, "o que lhes permitiu desenvolver a vontade de se opor e enfrentar os países que tém poderes hegemônicos e militares que submetem os povos".
Para ele, a Venezuela está enfrentando uma guerra que vai sair vitoriosa com a Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
"Esse triunfo tem a ver com a tomada dos espaços nas políticas públicas do país pelo povo venezuelano", através de figuras de organização comunitária, que lhe permitirá "exercer um mandato popular na República Bolivariana da Venezuela", destacou.
Já Georgina Colmenares da Frente de Mulheres do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv) do município Santiago Mariño, repudiou as persistentes manobras da OEA contra a Venezuela.
"Nós levantamos nossa voz contra esses países que querem prejudicar nossa soberania, não vamos tolerar porque nosso país se respeita", afirmou.