O chefe de Estado instou o povo a fortalecer através da Constituinte o modelo de equidade e justiça construído na Venezuela ao longo de 18 anos da Revolução Bolivariana.
"Eles (a direita) querem um país de ricos e pobres. Nós queremos um país de iguais, de respeito ao povo, de direitos sociais. Eles querem um país de ricos e pobres onde eles sejam ricos e poderosos, onde tenham as riquezas com o imperialismo. Nós queremos um país de iguais, de gente que trabalha, de gente que estuda, de gente culta, de gente que vive em harmonia, em comunidade e em solidariedade", disse.
O caminho "para ter igualdade, harmonia e um país de futuro com o qual sonhamos (...) tem nome e sobrenome: Assembleia Nacional Constituinte", enfatizou.
Maduro rejeitou as acusações de que a Constituinte vai eliminar a propriedade privada, porque, ao contrário, a ferramenta constitucional é livre, plural e abre um espaço de diálogo.
O presidente afirmou que a campanha eleitoral, que começa em 9 de julho e finaliza no dia 27, deve estar marcada pela maior liberdade e amplitude; para isso, os candidatos contarão com espaços nos jornais "Notipatria", transmitidos em cadeia de televisão.
"Pedi o maior nível de liberdade e que seja dada a oportunidade máxima a todos para que exponham suas propostas", disse.
Maduro pediu que uma batalha seja travada nas redes sociais, de casa em casa e com todos os métodos dispostos para defender o mecanismo constitucional.
"Como se vota? Onde se vota? Em que te posso ajudar? Temos que montar uma poderosa maquinaria de mobilização para o dia 30 de julho", insistiu o mandatário.
O Poder Constituinte vai permitir ampliar e aperfeiçoar a atual Constituição de 1999 promovida pelo presidente Hugo Chávez. "Para ter uma Assembleia Nacional Constituinte que com seu poder magnífico, plenipotenciário, nos permita solucionar e encaminhar a solução de todos os problemas sociais, econômicos, políticos de nossa amada pátria", destacou.
A Constituinte, segundo o presidente, vai permitir derrotar a guerra econômica induzida e buscar uma sociedade de tolerância e paz.
"É esperança real, poder do povo, a que nos dará a paz e nos colocará no caminho da recuperação econômica. É a solução para os problemas da Venezuela", acrescentou.
Sem retrocesso
"A revolução se prova nas dificuldades, e não houve nem haverá dificuldade que detenha a marcha vitoriosa desta revolução de história, de futuro", disse o mandatário.
O chefe de Estado afirmou que o povo revolucionário será o responsável por defender o legado do presidente Hugo Chávez diante dos ataques da oposição.