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Diário Liberdade
Terça, 04 Julho 2017 10:31 Última modificação em Sexta, 07 Julho 2017 21:36

Aumento do salário mínimo favorece mais de 9,6 milhões de venezuelanos

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País: Venezuela / Laboral/Economia / Fonte: AVN

O aumento salarial de 50% decretado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e que entrou em vigência em 1º de julho, favorece de maneira direta mais de 9,6 milhões de trabalhadores do país, afirmou nesta segunda-feira o vice-presidente do Planejamento, Ricardo Menéndez.

Este é o quarto aumento salarial do ano e o de número 79 que anuncia a Revolução Bolivariana desde 1999, o que supera os nove incrementos realizados durante a chamada Quarta República.

Através deste novo aumento salarial, que inclui o reajuste de todas as tabelas salariais da administração pública e as pensões, a renda mínima mensal subiu de 65.021 para 97.531 bolívares; enquanto o pagamento do bônus de alimentação passou de 135.000 a 153.000 bolívares, para um total de 250.531 bolívares como renda mínima por trabalhador.

"Medidas como estas são as que nos têm permitido que, em plena guerra econômica, possamos manter a diminuição dos valores da desigualdade", disse Menéndez em coletiva de imprensa.

Ao contrário da posição de alguns setores que alegam que os aumentos são consequência da inflação (induzida), afirmou que essa tese requer uma resposta contundente.

"Quando comparamos a Quarta República com o que tem sido a Revolução Bolivariana, vemos como na Quarta foram geradas inflações impressionantes e no entanto não foram efetuados incrementos salariais", comparou.

No caso dos aposentados, cada um receberá 126.791 bolívares: 97.531 equivalente ao salário mínimo dos trabalhadores e 29.259 bolívares relativos ao bônus especial pela guerra econômica.

"É sumamente importante que também façamos referência a que corresponde agora a 90% das pessoas que estão em idade de ter uma pensão; não é 19,6% das pessoas que estavam em idade de pensão no passado", ressaltou.

Este novo aumento salarial é o quarto que anuncia o Executivo este ano. O primeiro foi em janeiro, o segundo em março com o aumento da Unidade Tributária e sua incidência no pagamento do bônus de alimentação; o terceiro em maio, e o decretado neste domingo pelo chefe de Estado.

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