El País da Espanha, Clarín da Argentina, El Tiempo da Colômbia e El Mercurio do Chile, entre outras empresas midiáticas, destacaram a participação dos seguidores da oposição que responderam três perguntas em uma consulta sem valor legal, nem possibilidade de auditoria de "resultados".
O evento de agitação política foi interpretado pela grande imprensa como um "contundente rechaço ao governo de Nicolás Maduro" e o princípio de uma nova etapa na tentativa de derrubar a Revolução Bolivariana.
Mas a presença em massa de simpatizantes da proposta constituinte nos centros de votação em todo país não foi levada em consideração e invisibilizada pelos correspondentes estrangeiros. A mobilização chavista foi silenciada.
De fato, foram utilizadas fotografias do ensaio eleitoral como se fossem de um centro de votação da oposição, como denunciou o ministro da Comunicação e Informação, Ernesto Villegas.
O jornal espanhol El País, por exemplo, publicou uma fotografia de um centro de votação de seguidores do chavismo como se fosse de simpatizadores da oposição. O jornal respondeu dizendo que a responsabilidade era da agência EFE.
A tergiversação da realidade venezuelana pelos meios de comunicação internacionais pôde ser vista nos últimos três meses. A mídia tem utilizado as imagens dos focos de violência promovidos pela oposição como fotografias generalizadas de protestos e de um suposto clima de ingovernabilidade reinante.