Segundo a doutura Regla Angulo Pardo, diretora da Unidade Central de Cooperação Médica de Cuba (UCCM), eles continuarão com a comunicação diária com Havana para se manterem informados sobre os eventos que se desdobram.
Cuba enfrentou o furacão mais forte em todo o Caribe em décadas, "medidas foram tomadas para preservar a vida de nossos 771 funcionários, e garantias logísticas foram implementadas", disse Pardo. Ela também observou que o governo enviou brigadas médicas a seis dos países da sub-região que, nos últimos dias, foram ou estarão na órbita da tempestade tropical.
No Haiti, fortes chuvas forçaram nove dos 23 colaboradores totais a evacuar de seus locais. No entanto, a equipe médica restante está auxiliando as autoridades locais de saúde e servindo os residentes.
As orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde Pública de Cuba (MINSAP) e as embaixadas correspondentes localizadas em cada ilha mantiveram os membros da brigada médica seguras e sadias. A preparação permitiu que a equipe participasse de esforços de recuperação subsequentes.
“A Unidade Central de Cooperação Médica, junto ao Centro de Gestão Minsap, e nossas embaixadas têm mantido comunicação diária para avaliar os danos e ver que ajuda podem entregar nossos próprios colaboradores” acrescentou diretora da UCCM, segundo jornal cubano Granma.
Angulo Pardo enfatizou que em Antígua e Barbuda, particularmente na última ilha, devido à destruição do furacão da maior parte da infra-estrutura, bem como 95% das residências, os 43 médicos de Cuba resistiram à tempestade ilesos e se juntaram aos esforços de recuperação.
A solidariedade internacional cubana não é um fator exclusivo do furacão Irma. A ilha de 11 milhões de habitantes costuma ajudar, especialmente na área médica, outras nações quando essas estão em situações de dificuldade. Foi assim, durante a crise do Ebola na África Ocidental em 2014 e 2015. Uma brigada de mais de 600 cubanos foi à Serra Leoa em 2014 para ajudar enfrentar a tragédia.
Com Telesur e Granma.
Nota do Solidários: Pelo que apuramos os médicos cubanos não foram enviados de imediado após furacão, eles já estavam lá e ajudaram nos primeiros socorros. Cuba tem milhares de profissionais de saúde pelo mundo e o número aumenta em casos emergentes, como é o caso do furacão Irma.