"Neste ano temos a Assembleia Nacional Constituinte e nos próximos dias vou entregar o orçamento nacional em que 70% do investimento será para os direitos sociais, para o investimento social", disse o mandatário no estado de Portuguesa, no começo do plano de colheita do chamado ciclo inverno.
O Orçamento 2017, que foi apresentado no ano passado no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), superou os oito bilhões de bolívares, dos quais 73,6 % se destinaram às políticas sociais.
Como este ano, o Orçamento 2018 vai permitir continuar impulsionando planos relacionados com "saúde, moradia, educação, trabalho e cultura", assim como as missões e grandes missões.
Segundo o vice-presidente de Planejamento, Ricardo Menéndez, o orçamento vai priorizar também a estabilidade econômica da nação, em resposta às sanções aplicadas à Venezuela pelo governo dos Estados Unidos.
"Trata-se de romper amarras, de gerar uma nova base do ponto de vista tecnológico, gerar uma transformação do ponto de vista do modelo produtivo que nos permita desenvolver a soberania como uma visão autêntica de nosso país", afirmou Menéndez.
Outra diretriz para o próximo ano é otimizar os bens e serviços do Estado e incluir a política de seguimento, com "a visão profunda de ser mais eficientes" e de "articular um Estado que seja absolutamente desburocratizado".