Assim declarou à Prensa Latina a ministra de Ciência, Tecnologia e Meio ambiente (CITMA), Elba Rosa Pérez, que comanda a delegação de Havana que participa do encontro.
De acordo com a ministra, nas diversas sessões e fóruns da conferência, Cuba mostrará os avanços obtidos com muito esforço nos âmbitos de competência da Unesco, apesar do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington.
A ministra de CITMA destacou que Cuba tem uma ativa participação na Conferência 39, que começou na segunda-feira e se estenderá até o dia 14 de novembro com a presença dos 195 Estados membros.
Entre as atividades previstas, destacou a entrega do Prêmio da Unesco Carlos J. Finlay para a microbiologia, instituído em 1977 por iniciativa do governo da nação caribenha.
De acordo com a ministra, mais de 45 especialistas apresentaram suas candidaturas ao prêmio, que leva o nome de um cientista cubano que legou uma obra de alta transcendência, com contribuições como a descoberta do vetor transmissor da febre amarela, o mosquito aedes aegypti.
Outra atividade importante foi a apresentação da Tarefa Vida, um Plano de Estado do país antilhano para enfrentar a mudança climática.
‘Expusemos este importante programa diante de um amplo público de embaixadores, mas também perante representantes de organismos aos quais lhes pareceu uma iniciativa excelente e expressaram o interesse de apoiar no cumprimento deste plano, o que para nós é muito relevante’, explicou.
Além da ministra, a delegação cubana está integrada por outros representantes do CITMA, por vice-ministras de Educação e de Educação Superior, pela Comissão cubana da Unesco e pela missão permanente de Cuba ante esta organização das Nações Unidas.
A agenda inclui também encontros bilaterais com autoridades da Unesco, participação em numerosos fóruns e intercâmbios com participantes de outras nações, o que nos permitirá ‘mostrar tudo aquilo conseguido por nosso país e também aprender com os demais’, apontou a ministra.