A perspectiva da vitória eleitoral opositora adiou a comunicaçom dos resultados entre a crescente agitaçom das massas nas ruas. Finalmente, confirmou-se a fraude eleitoral Tribunal Supremo Electoral (TSE) e a vitória da 'Alianza de la Oposición contra la Dictadura', de Salvador Nasralla, viu como a sua vitória inicial era anulada enquanto o regime declarava o toque de recolher em todo o país.
O atual presidente do país, Juan Orlando Hernández representante da oligarquia tradicional, vê assi preservada a sua posiçom institucional enquanto o povo se manifesta nas ruas. Várias pessoas mortas e muitas mais feridas, num caos provocado polas forças do Estado para justificar o toque de recolher.
A chamada "Comunidade Internacional" guarda silêncio quando o Tirbunal Supremo dá cobertura a umha impossível viragem dos resultados nos últimos 30% de contagem, quando o partido opositor tinha 70% dos votos. Umha operaçom impossível que contraria a vontade popular com a cumplicidade dos militares e a pressom policial contra o povo. Silêncio nos meios de comunicaçom que mantenhem umha campanha sem fim contra a democracia venezuelana e dam apoio ao golpismo institucionalizado nas Honduras.
Ao que todo indica, assistimos a um novo capítulo do processo reacionário iniciado com o golpe cívico-militar de 2009 contra Manuel Zelaya, que se reproduziu com golpes institucionais em diversos pontos do continente, com destaque para o protagonizado polo grande capital brasileiro destituindo ilegalmente a social-democrata Dilma para colocar o seu sócio de direita, Michel Temer. Um processo de dimensons continentais que tenta recuperar a iniciativa mais extremista do capital em temos de dura crise sistémica mundail.