"Há empresários estrangeiros que têm desejo de investir na Venezuela porque estão convencidos de que a Venezuela é viável", explicou nesta quarta-feira o ministro de Indústrias Básicas, Estratégicas e Socialistas, Juan Arias, em entrevista à AVN.
As alianças incluem empresas do Paquistão, Índia, Rússia, Portugal, Bangladesh, China, Turquia e Espanha, e investidores da Coreia do Sul e Coreia do Norte.
Entre os convênios de cooperação destaca-se o acordo com a China para execução de projetos na Empresa Siderúrgica Nacional; a produção de seringas com uma empresa da Coreia e com a Corporação Venezuelana do Plástico.
Arias ressaltou também o compromisso do empresariado nacional, que aposta "na paz, na prosperidade", como é o caso de uma aliança estratégica assinada recentemente para a recuperaçao da Salina de Araya para a produção de sal marinha e desenvolvimento de um complexo industrial para produção de sal para consumo humano.
Este acordo visa atender o consumo interno e avançar na exportação. "É uma conquista importante", pois "são venezuelanos apostando na Venezuela", disse.
Arias comentou que o interesse de empresas nacionais e estrangeiras rompe com a campanha midiática contra o país, como parte das ações intervencionistas para atacar a economia nacional e mostra que existe um reconhecimento da capacidade produtiva da Venezuela.
"Isto denota o nível de interesse por vencer a guerra econômica e conquistar a paz. Muitos empresários sabem que o triunfo da paz passa por vencer no tema econômico e eles estão dispostos a contribuir", destacou o ministro.