A esse respeito, o governante informou ontem que mais de 1 milhão e 600 mil venezuelanos integram a Milícia Bolivariana, corpo composto por civis criado por iniciativa do líder revolucionário Hugo Chávez em 2007.
Durante uma mobilização dos efetivos militares celebrada nesta capital, a propósito dos 188 anos da morte do Libertador Simón Bolívar, Maduro solicitou também a estrita vigilância de todo o território nacional.
'Devemos nos preparar para defender cada palmo de nossa pátria dos inimigos. Se algum dia se atreverem, a milícia e a Força Armada Nacional Bolivariana deve expulsar qualquer força invasora', afirmou.
Este total organiza-se em unidades populares de defesa integral, para resguardar o território em perfeita união civil-militar, precisou também o chefe de Estado.
'Trata-se da força mais poderosa da nação para a defesa, são homens e mulheres preparados e comprometidos em corpo, alma e coração em meio a ameaças e ataques', afirmou por sua vez o comandante-geral do corpo de milicianos, Carlos Leal.
Sobre isso, o governante reiterou sua denúncia contra o assessor de Segurança dos Estados Unidos, John Bolton, acusado por Caracas de organizar um plano paramilitar com ajuda do Brasil e Colômbia.
Trata-se de um novo plano contra a constituição, a democracia, e a soberania da Venezuela, afirmou Maduro, ao mesmo tempo que convocou as forças castrenses a não baixarem a guarda para consolidar a paz na nação.
Na última quarta-feira, o presidente revelou um plano de caráter intervencionista preparado por grupos armados para violentar a democracia e impor um governo ditatorial na nação, organizado pelo assessor norte-americano conjuntamente com autoridades brasileiras e colombianas.