[Fabián Escalante Font, Tradução do Diário Liberdade] Nos últimos dias, um dos temas mais destacados na mídia – a propósito de seu desaparecimento físico – foi a personalidade, a marca e o legado de Fidel Castro, seus traços deixados em seus contemporâneos, o exemplo de tenacidade, disciplina, valentia, solidariedade, otimismo, sua visão de futuro; ao mesmo tempo que muitos recordaram os numerosos planos, complôs e conspirações que os Estados Unidos organizaram durante mais de meio século para assassiná-lo.
A Revolução Cubana é uma das façanhas emblemáticas da humanidade, com propriedade única em humildade e bravura.
Neste artigo vou me referir aos filhos da Revolução Cubana. À infância e juventude que nasceram em uma Cuba soberana, que tiveram os benefícios da Revolução.
[Eduardo Vasco] A morte de Fidel Castro causou uma enorme repercussão em todo o mundo. É claro que os meios de comunicação não perderiam essa oportunidade – que estavam esperando e torcendo há décadas – para usar sua metralhadora ideológica contra o comandante revolucionário e a Revolução Cubana.
Fidel Castro entra para o panteão dos maiores revolucionários do século XX, aqueles que iniciaram a saída da humanidade do inferno do capitalismo imperialista.
[Camilo Toscano] Mais de 2 milhões de pessoas lotaram a praça da Revolução, em Havana, na noite desta terça-feira (29/11), para se despedir do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. O ato desta terça faz parte dos nove dias de luto oficial decretado pelo governo para homenagear e memória do líder revolucionário.
Para examinar a Campanha de Alfabetização em toda sua grandeza nós não nos podemos limitar na valorização do esforço titânico que fez o país, em 1961. É necessário ir mais além e compreender que os jovens que foram aos lugares mais recônditos da nação, foram a semente que fez nascer e se expandir o conjunto de profissionais, técnicos, operários que integram hoje o valioso capital humano, criado em quase 60 anos de Revolução.
Em 13 de dezembro de 1964, o então ministro de Indústrias de Cuba comparecia aos estúdios da rede de televisão estadunidense CBS para conceder uma entrevista aos jornalistas Paul Niven e Richard C. Hottelet (CBS) e Tad Szulc (New York Times) durante o programa “Face to Nation”.
[Vladimir Rodionov] Por ocasião do aniversário de Fidel Castro, relembramos que ele é o homem que governou Cuba por quase 50 anos, o homem cujo discurso na ONU em 1960 é o mais longo da história, o homem que sobreviveu a centenas de ataques.
[Juliano Medeiros*] Fidel Castro não é apenas o principal líder de uma das mais extraordinárias páginas da história universal – a Revolução Cubana – ou o longevo líder de um povo que resiste há quase sete décadas às investidas do imperialismo contra sua liberdade. Fidel é o símbolo de um tempo: o tempo em que homens e mulheres enfrentavam corajosamente a morte em busca da liberdade, como fizeram antes dele Martí e Bolívar, como fizeram depois dele milhares de revolucionários em todo o mundo. Mas Fidel é também um homem do nosso tempo. O século XXI é pródigo naquilo que as enciclopédias antigamente chamavam de “vultos da humanidade”. E Fidel é um dos poucos nomes da envergadura de nomes como Lenin, Mao Tsé Tung, Ho Chi Min, Mandela e Gandhi, que chegaram aos dias de hoje.
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