[Elaine Tavares] Uma coisa precisa ficar muito clara. No modo capitalista de produção não há espaço para o direito à comunicação das gentes. Desde que se consolidou, esse sistema busca, na comunicação massificada, apenas uma forma de manipular as informações e formar consciências mansas para a dominação e capazes de consumir as mercadorias desnecessárias que o sistema produz. Lá nos albores do capitalismo o escritor francês Honoré de Balzac, no seu livro Ilusões Perdidas, descreveu muito bem o papel da imprensa, como um espaço de mentiras e de destruição, não apenas da informação em si, mas do próprio jornalista. Naqueles dias, era o jornal o veículo que cumpria a função de informar e, ainda que a alfabetização fosse coisa para poucos, as notícias se multiplicavam e tomavam as ruas. O que saía no jornal era tomado como verdade.
[Yaditza del Sol González e Susana Antón] Sob o programa de desenvolvimento das telecomunicações no país, a Empresa das Telecomunicações de Cuba (Etecsa) continua trabalhando para ampliar o acesso da população à internet. A esse respeito, a diretora da entidade, Mayra Arevich, expressou que no total, 27.316 pessoas possuem este serviço através de ‘Nauta Hogar’, que abrange todos os municípios do país.
[Roberto Quaglia] Do ponto de vista econômico, o mundo já é multipolar, e a parte dos EUA no PIB mundial estava (em 2013) em torno de 18%, e em declínio constante. Assim sendo, como é possível que os EUA ainda dominem globalmente? A razão não está no orçamento militar gigantesco, porque não é realistamente possível bombardear o mundo inteiro.
Termina um ano que, sem dúvida, entrará para a história. Confira as dez matérias mais vistas no Diário Liberdade.
[Denize Bacoccina] No Carnaval deste ano, em meio a uma profusão de notas sobre a animação dos foliões e fotos com mulheres em trajes sumários nas escolas de samba em sites de notícias de todo o país, a Agência Brasil publicou uma reportagem sobre uma pesquisa mostrando que quase metade dos homens considera que “bloco de rua não é lugar de mulher direita”. A grande repercussão da matéria, exclusiva, mostrou que – mesmo em meio à folia de Momo – existe espaço no jornalismo para uma discussão mais séria sobre o machismo e o espaço da mulher na sociedade.
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