A decisão foi tomada durante o 33º Congresso Nacional da entidade, ocorrido entre 12 e 15 de janeiro. Os principais eixos da greve serão a Reforma da Previdência, proposta pelo governo do presidente Michel Temer, e o cumprimento integral da Lei do Piso Nacional do Magistério.
“O Congresso da CNTE considerou inevitável a realização da greve geral em função dos desdobramentos do golpe jurídico-parlamentar e midiático no Brasil”, afirma o documento.
O objetivo da derrubada da ex-presidenta Dilma Rousseff, segundo a CNTE, foi “devolver o poder político às elites”, por meio da privatização de empresas públicas e das riquezas naturais do Brasil e em um contexto de golpes na América Latina.
A movimentação relacionada à greve começará em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com a realização de Assembleias Gerais nos sindicatos e atos e passeatas para deliberar sobre o início da greve nas redes de ensino do país.
Além disso, a entidade busca “agregar outros atores sociais na greve nacional”.
“Portanto, a greve nacional da educação caminha na perspectiva de fortalecer a construção da greve geral da classe trabalhadora, a ser convocada pelas centrais sindicais”, conclui o comunicado.