Abaixo, tecemos um breve panorama da organização atual:
Servidores públicos municipais de Belo Horizonte – representados pelo Sindibel, aprovaram adesão à greve geral no mesmo momento em que deliberaram sobre a resposta da Prefeitura de Belo Horizonte à pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017;
Professores da rede municipal de BH – Além dos servidores em geral, os professores da rede municipal estão sendo orientados pelo Sindirede a participarem da paralisação;
Professores da rede estadual de Minas Gerais – Os trabalhadores em educação suspenderam temporariamente a greve que construíram recentemente, mas permanecem em estado de greve, mantendo, assim, a organização para o dia 28 de abril;
Bancários de BH e região – em assembleia nesta terça-feira (18), decidiram pela paralisação;
Trabalhadores e trabalhadoras do poder judiciário federal no estado de Minas Gerais – O sindicato da categoria (Sitraemg) chamou assembleia para esta quarta-feira (20), também para decidir sobre a paralisação no dia 28;
Petroleiros – Em assembleia realizada nesta quarta-feira (19), foi decidida a paralisação da categoria junto aos terceirizados.
Metalúrgicos – os sindicatos das bases de BH (Sindimetal) e Congonhas (Metabase Inconfidentes) estão com atividades de construção para o dia 28, em especial com mobilização de suas bases;
Metroviários de Belo Horizonte – O Sindimetro já se movimenta para paralisação, assim como ocorreu no dia 15 de março. É um setor que impacta sensivelmente a capital, por envolver uma estrutura de transporte utilizada pela população de boa parte da Região Metropolitana;
Professores da UFMG – Diante da omissão da APUBH até o momento, os professores decidiram por realizar, nesta semana, uma assembleia auto-convocada;
Estudantes da UFMG – irão realizar uma assembleia, semana que vem, para decidirem sobre a paralisação estudantil.
É importante, neste momento, que cada trabalhador cobre de suas entidades uma mobilização para este importante momento de resistência frente aos ataques que todos estamos sofrendo. Sabemos que alguns sindicatos evitam a mobilização por temerem alguma perda de controle da categoria e, por isso, é necessária a pressão para, se preciso, passar por cima das direções burocráticas.