A medida, tomada recentemente pelo governo alemão, tem como alvo prioritário o capital chinês, que busca oportunidades de negócios por todo o mundo.
No Brasil, que acaba de fechar diversos acordos de investimentos com a China, que preveem a entrada de cerca de 31 bilhões de reais nos próximos dois anos, principalmente nas áreas de infraestrutura, o aumento da presença de empresas chinesas no país causa preocupações.
imagemAlém de ser o principal importador de produtos brasileiros, as empresas da China podem se tornar mais influentes na economia interna do Brasil, uma vez que boa parte de seus investimentos no país tem vindo financiar a aquisição de empresas brasileiras já existentes.
A situação comprova que o Brasil age como um país capitalista periférico, que se integra subalternamente no mercado mundial e não hesita em abrir mão do controle soberano sobre áreas estratégicas de sua economia. Cada vez mais o governo golpista demonstra tudo fazer para desindustrializar o país, consolidando a posição de mero exportador de matérias primas.