Desde quando assumiu em definitivo, de forma clandestina e ilegal a cadeira presidencial, Temer e seus asseclas nos ministérios e no congresso nacional vem promovendo uma verdadeira devastação não só nos direitos e nas conquistas dos trabalhadores e das massas populares, mas também e principalmente atacando a soberania nacional, com a entrega de importantes empresas estatais estratégicas à economia e ao patrimônio público.
A ordem da quadrilha golpista lesa-pártria do Planalto é entregar tudo o que for possível para a iniciativa privada e também para o grande capital internacional. O Pré-sal, a Embraer, a Eletrobrás e a base militar de Alcântara são os primeiros a fazerem parte do pacote de destruição e do festival de entrega e liquidação que os golpistas estão promovendo.
Portos, aeroportos e rodovias estão na alça de mira dos golpistas e a lista não para por aí. Bancos estatais e outras empresas também fazem parte da farra das privatizações. Sob o comando da quadrilha golpista, o país caminha velozmente para a liquidação de todo o seu patrimônio.
A mais recente entrega é nada menos do que o novo aeroporto de Vitória. Após “custar um total de R$ 694,7 milhões aos cofres públicos, o novo aeroporto será vendido juntamente com o Aeroporto de Macaé, no norte fluminense, por um valor pouco superior a isso: R$ 712 milhões” (site Hoje Interessa, 08/03). Um super negócio para quem adquirir a concessão/exploração, a exemplo do que já vem sendo feito em várias outras “privatizações” (leia-se entrega).
Alardeado aos quatro cantos como um governo que viria para construir uma “ponte para o futuro”, os golpistas não conseguem ocultar qual o verdadeiro (mal) caráter do governo: uma malta de gangsters a soldo dos grandes capitalistas que atuam no sentido de atacar as massas empobrecidas do país, ao mesmo tempo que promovem a maior de todas as devastações no terreno da economia, leiloando e liquidando o patrimônio construído as custas do esforço de centenas de milhões de brasileiros que hoje são jogados na miséria pela política de fome e destruição dos golpistas.