Ocorreram atos em praticamente todos os estados e o Distrito Federal, reunindo, conforme as estimativas dos organizadores, mais de 160 mil pessoas em todo o país.
Encabeçaram as mobilizações a Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior central do país, e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Diversos sindicatos participaram das manifestações, paralisando fábricas e outros locais de trabalho.
As principais denúncias foram contra as propostas de congelamento dos gastos públicos – evitando investimentos em áreas como saúde e educação – e de reformas trabalhista e da previdência, que prejudicariam toda a classe que trabalha ou que está se aposentando.
Em muitos estados, aproveitou-se para denunciar o golpe de Estado que levou Temer ao poder e que poderá entregar os recursos do país para o capital estrangeiro, como o pré-sal. Algumas categorias aproveitaram também para fazer ações de campanha salarial.
A ex-presidenta Dilma Rousseff compareceu à mobilização em Salvador. Lula, antecessor de Dilma, participou do ato em Recife.
As entidades sindicais veem a paralisação desta quinta-feira como um ensaio para a greve geral que vem se preparando no Brasil para os próximos meses.