[Jorge Cadima] Há aspectos em que a política de Trump difere da dos seus antecessores apenas pela boçalidade com que exprime o que outros evitavam dizer. É o caso dos direitos do povo palestino, de cuja nação, no quadro da solução «dois estados» propugnada pela ONU, Trump se demarcou.
Temos visto como multidões nos Estados Unidos têm tomado as ruas desde que Trump tomou posse como presidente do país, e isso é excelente. No entanto, não podemos ser ingênuos e acreditar que tudo aquilo é dignidade e inconformismo com as políticas de Trump e que a sociedade de um dia para outro despertou e se conscientizou dos valores humanos. Porque nos Estados Unidos seguem existindo cidadãos de quinta categoria ainda para os manifestantes que clamam por justiça social, equidade e humanidade.
[Nazanin Armanian, traduçom do Diário Liberdade] O Hussein mais poderoso da história, após Hussein Ibn Ali, o neto do profeta do Islám, trespassa o comando da superpotência para um “cristao presbiterano dominical” que se gaba de ser antimussulmano.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] A indignação "líbral" contra as políticas anunciadas por Trump é de certo modo cômica. Claro que as políticas são ruins, são péssimas. Trump é péssimo. Mas Obama também era péssimo, e da Clinton, essa, então, nem se fala: super péssima. Protestar contra as políticas de um, sem ter protestado quando o outro implementou as mesmas políticas que o um implementa hoje, é arrogância, é falsidade, é querer fazer-se passar pelo que não se é.
No dia da tomada de posse Trump como presidente, milhares de escritores nos Estados Unidos manifestarão sua indignação.
Sejamos claros. Trump e os elementos da administração que tem vindo a nomear não auguram nada de bom, mas não é por serem «excepções bestiais» ou por estarem «fora do sistema»: é que não só encarnam esse sistema como são consequência das acções das administrações anteriores – que, sublinhe-se, bem branqueadas têm sido nesta cartada «Fora, Trump!».
O discurso de despedida de Obama em Chicago foi um misto de auto-elogios e de advertências ameaçadoras dirigidas ao seu sucessor.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] Na 6ª-feira, 6 de janeiro, centenas de tanques, caminhões e outros veículos militares dos EUA foram descarregados no porto alemão de Bremerhaven. O navio de transporte Resolve [lit. 'decisão', 'firmeza'] entregou a carga como parte do descolamento do grupo da 3ª brigada blindada de combate da 4ª divisão de infantaria, para a Europa Oriental. Dia 8 de janeiro, chegaram carregados à costa alemã mais dois navios de transporte dos EUA, Freedom e Endurance.
Em 2016, os Estados Unidos lançaram 26.171 bombas em sete países, diz o especialista norte-americano em política externa e segurança nacional, Micah Zenko, no site oficial do Conselho de Relações Exteriores.
Ao contrário do que o senso-comum costuma propagar, o fim da Guerra Fria em 1989/1991 não alterou por completo a totalidade das políticas estratégicas dos EUA, chegando a aprofundar certas tendências já em operação.[3]
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