[Sandro Ari Andrade de Miranda*]
“[…] se não fosse por causa do direito de sonhar e pela água que dele jorra, a maior parte dos direitos morreria de sede”.
(Eduardo Galeano)
[Alcídio do Rosário Alberto Bombi - Maputo (Moçambique)] O mundo ainda encontra-se em choque, depois da surpreendente eleição de Donald Trump como o próximo inquilino da Casa Branca.
[Rafael Silva] Desde os primeiros tilintares pré&pró golpe de panelas em 2015, incerteza, angústia e medo foram, digamos assim, largamente democratizados no Brasil. Depois dos 367 votos e discursos golpistas da fatídica sessão da Câmara dos Deputados que aprovou a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma em abril de 2016, a mãe de todos os afetos tristes, a Tristeza ela mesma, se instalou no cerne da maioria dos “cidadãos-de-bem-pensar”. Nos meses que se seguiram, a performance da nossa oligarquia política apenas fez engordar essa tristeza. E o último ato espetacular da presente tragédia golpista não deverá ser outro que a prisão de Lula.
[Rodrigo Valle Barradas] Trago na memória a nostalgia de um país que ousou ser algo além do que foi delimitado pelo poder. Era poder também, claro. E com o poder não se brinca. Com o poder não se alia. Ele é rasteiro, traiçoeiro, como um cão que não nos olha nos olhos e só ataca quando damos as costas, ou quando estão escondidos, nas sombras, esperando para dar o bote.
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