[Anisio Pires*] Um velho companheiro de lutas do Movimento Estudantil, da Geração Henfil, postou no facebook matéria da BBC no intuito de fazer uma “reflexão” e uma “autocritica” sobre os rumos da esquerda. Seu título. “Crise na Venezuela: o custo do governo Maduro para a esquerda na América Latina” (https://bbc.in/2FMSLYn).
[María Alejandra Díaz] Demolir a base material da Doutrina Social da propriedade pública dos recursos naturais de Bolívar, alavancada por Chávez (a qual permitiu inclusão e crescimento social através de novas lógicas redistributivas da riqueza nacional, diminuindo a desigualdade), contrapõe-se abertamente ao conceito de “foraclusão” mundialista que desemboca numa expulsão multidirecional e gera grandes migrações transcontinentais da miséria. (Virilio)
[Achille Lollo] Apesar da “Operación Constitucion”, ter acabado com o retorno miserável e silencioso de Juan Guaidò a Caracas, e com a captura dos quatro comandantes do dito “Exército de Libertação Venezuelano” (1), atualmente na região de Tona, no departamento colombiano de Santander, as “antenas” da CIA e os funcionários colombianos da Inteligência e Contrainteligencia Militar Conjunta-J2, continuam os preparativos para criar um “foco” subversivo nos estados venezuelanos de Tachira, Zulia, Amazonas e Apure, a partir dos quais promover a guerra civil, que envolveria a Colômbia e, portanto, a imediata intervenção militar dos Estados Unidos.
[Eduardo Vasco] Se houvesse jornalistas imparciais na imprensa norte-americana ou nos grandes meios de comunicação internacionais, algum deles deveria fazer as seguintes perguntas a Donald Trump, que quer a todo o custo derrubar o governo da Venezuela:
O site uruguaio Se Puede fez a “lição de casa” e foi investigar quem é Juan Guaidó, o golpista que tenta usurpar o poder na Venezuela das mãos do presidente legítimo, Nicolás Maduro.
A rede de saúde pública da Venezuela conta hoje com 26 mil e 545 centros de atenção médica em todo o território nacional, apesar das sanções econômicas impostas pelo governo dos Estados Unidos e seus aliados.
O governo da Venezuela repudia a «declaração extravagante» do Grupo de Lima e as «acções hostis» promovidas pelos EUA, reafirmando que o imperialismo não impedirá Nicolás Maduro de assumir o cargo.
[Mariano Vivancos. Militante do PCV em Mérida] A debilidade do movimento sindical classista se deve, entre outras causas, a fatores estruturais da atual economia, como o aumento do número de pequenas empresas sem a presença sindical; o crescimento do desemprego; a terceirização de serviços a outras empresas menores, atomizando e desregulando a força de trabalho; a privatização de empresas públicas com demissões e terceirização de empregos e o crescimento da «economia informal», que dificulta a organização coletiva e perjudica as condições sociais e laborais dos trabalhadores.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759