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Diário Liberdade
Quarta, 26 Julho 2017 01:42

Sete organizaçons subscrevem em Compostela um ‘Manifesto Internacionalista’ impulsionado por 'Agora Galiza'

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País: Galiza / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: Sermos Galiza

CUP, Boltxe, Nación Andaluza, Plataforma Laboral e Popular, Comunistas de Castilla e Iniciativa Comunista apostan nunha Internacional que contribúa a coordenar “as luitas da classe operária, das mulheres e dos povos a escala mundial”.

A crise que arrasta o capitalismo na sua fase senil é de caráter estrutural. Porém, este sistema atualmente hegemónico a escala global nom vai derruir por si só. Só o acionar da classe trabalhadora, das mulheres e dos povos logrará superar umha das piores etapas da história da humanidade.

A involuiçom reacionária e autoritária do Estado espanhol é consequência do retrocesso das luitas, do desarme ideológico da “esquerda” institucional, e antesala do fascismo que emanará das frustraçons do populismo em curso.

A luita organizada, dotada dumha alternativa revolucionária de caráter socialista, é o único caminho para avançar na construçom dumha sociedade com justiça social, liberdades plenas e paz.

Atualmente o capitalismo está agudizando o caos geralizado em amplas zonas planetárias, mediante a brutalidade do militarismo, para assim garantir e aprofundar o saqueio dos recursos naturais, energéticos e a sobre-exploraçom dos povos trabalhadores que permita alargar a sua dominaçom crepuscular.

No 100 aniversário da Revoluçom Bolchevique e no meio século do assassinato do Che na Bolívia, o imperialismo é um monstro que sementa devastadoras guerras de rapina por toda a parte.

Esta crise estrutural do capitalismo coincide com a específica crise económica, política e institucional do regime postfranquista no Estado espanhol.

Lamentavelmente a deslegitimaçom popular do fraudulento sistema “democrático”, emanado da constituiçom espanhola de 1978, tem sido canalizado polo ilusionismo eleitoral promovido polos populismos socialdemocratas que prometem “transformaçons” e “mudanças” empregando as instituiçons.

Umha “segunda transiçom” que assegure umha recomposiçom controlada e limitada do regime, mediante maquilhagens constitucionais e reformas cosméticas, é simplesmente umha nova fraude.

Só umha estratégia de luita operária, popular e nacional de caráter rupturista, visada para a tomada do poder, poderá assegurar cumprir as reivindicaçons e demandas da maioria social e dos povos.

Com a rua como centro de gravidade, temos que contribuir para criar as condiçons subjetivas para articular umha saída política à crise do regime, frente à via eleitoral que só tem desmovimentado as luitas operárias, das mulheres, da juventude, das naçons oprimidas, gerando expetativas inviáveis de cumprir.

Nom podemos deixar-nos arrastar pola interessada perspetiva de acreditarmos que desbancando o PP das instituiçons se recuperarám os direitos, conquistas e liberdades cercenadas e suprimidas pola organizaçom criminal dirigida por Mariano Rajói.

A prioridade é articular nas nossas respetivas naçons, e concretas formaçons sociais, alternativas rupturistas revolucionárias, de genuíno caráter anticapitalista e socialista.

A linha divisória entre reforma e ruptura no Estado espanhol passa inelutivelmente polo reconhecimento do direito de autodeterminaçom das naçons oprimidas polo imperialismo hispano.

Se a equaçom Independência/Socialismo é o eixo central do programa revolucionário das naçons oprimidas, o respeito escrupuloso polo exercício do direito de autodeterminaçom e ruptura do atual regime, é pedra angular do conjunto das organizaçons revolucionárias. Nem o capitalismo, nem o patriarcado, nem Espanha, nem a UE se podem reformar.

As organizaçons e partidos abaixo assinantes manifestamos o nosso firme compromisso com a ruptura do atual regime espanhol e da Uniom Europeia, mediante a abertura de processos constituíntes.

É imprescindível vertebrar umha Internacional que contribua para coordenar as luitas da classe operária, das mulheres e dos povos a escala mundial. Eis o nosso compromisso, contribuirmos modestamente para avançarmos nessa direçom.

A luita é o único caminho!

Compostela, Galiza, 24 de julho de 2017

Andoni Baserrigorri
BOLTXE [País Basco]

Francisco García Cediel
INICIATIVA COMUNISTA [Madrid]

Rosa Gómez
COMUNISTAS DE CASTILLA [Castela]

Miguel Lopes
PLATAFORMA LABORAL E POPULAR [Portugal]

Carlos Ríos
NACIÓN ANDALUZA [Andaluzia]

Anna Gabriel
CUP [Países Catalans]

Carlos Morais
AGORA GALIZA [Galiza]

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