Centenares de pessoas apoiárom a argüida nos julgados de Compostela no dia 7, em que se celebrou a vista, ao grito de "se tocam a Laura, vamo-la liar", "neghuma pessoa é ilegal" ou "Laura Bugalho, absolviçom". Previamente umha intensa campanha de solidariedade encheu as ruas de Compostela e as redes sociais, sob a legenda "muitas Lauras precisa este país".
Finalmente foi condenada a 11 meses de prisom - que nom terá que cumprir - e a 750 euros de coima. A própria Laura reconhecia publicamente ao sair dos julgados que era "respirar após sete anos de processo". Pediam para ela entre 3 e 6 anos de cadeia por falsificaçom documental e até 8 por um delito de tráfico de pessoas, já que a polícia espanhola acusava-a de liderar uma "máfia" para conseguir permisos de residência a migrantes. Na seqüência da perseguiçom que a Laura sofreu do corpo armado do país vizinho, denunciou maus-tratos durante a detençom e assegura ter sido ameaçada pola polícia antes do julgamento: "se nom entras desta, entras na seguinte".
O seu caso remontava-se ao ano 2009 quando, realizando trabalho sindical na área de migraçons, descobriu umha máfia de tráfico de pessoas que operava em Compostela. Essa denúncia deu na conhecida como "Operaçom Peregrino", em que 57 pessoas de origem marroquina foram levadas para diferentes países do estado Espanhol com a promesa de um emprego depois de terem aboado dez mil euros. Neste processo resultárom detidos os proprietários de quatro empresas em Compostela e no Barbança, assim como um trabalhador do centro de informaçom para inmigrantes do sindicato amarelo espanhol Comisiones Obreras e mais um homem acusados de asociaçom ilícita, introduçom ilegal de mao de obra estrangeira e fraude. Na altura incluso foram descobertos trabalhadores durmindo nas cortes de um dos empresários.
Laura entende que o seu caso foi umha vinganza por descobrir o caso e polo seu ativismo. Desde 1993 Laura denunciou mais de 19 máfias que operavam na Galiza.
Com informaçons de Ceivar.