Quinze som as pessoas imputadas, acusadas de “injúrias à Guarda Civil” por concentrarem-se pacificamente exigindo o esclarecimento da morte baixo custódia do moço. Entre as pessoas imputadas estám a mae, a irmá e umha tia de Diego.
Em Setembro de 2004 Diego aparece morto no quartel da Guarda Civil de Arteixo após ser detido. Desde entom família e solidárias venhem-se concentrando para reclamar o esclarecimento do caso. A inverosímil versom do instituto militar é que se aforcou nos calabouços com as suas calças. Mas durante a investigaçom o próprio sargento reconheceu que as calças foram deitadas no lixo, e que as câmaras de vigiláncia estavam desligadas. Contra os atrancos à investigaçom e o silenciamento mediático, os 12 de Outubro, pessoas solidárias concentram-se diante da igreja paroquial de Arteixo onde o corpo armado celebra umha missa. E por isto, já foram recebidas sançons por parte da Subdelegaçom do Governo espanhol por delitos contra os “sentimentos religiosos” e por “desordens públicas”, mas até o 2010 acabaram arquivadas. De 2010 é a imputaçom que se julgará o próximo 6 de Junho, polo presunto delito de “injúrias” à Guarda Civil. Tal delito justifica-se polo berro de consignas como “a Guarda Civil tortura e assassina” ou “Aqui há tortura como na ditadura”. Ainda, a acusaçom destaca que as pessoas levavam camisolas com a fotografia de Diego e faixas com a legenda “Queremos saber como morreu Diego nos calabouços da Guarda Civil de Arteixo”.
Infámias à espanhola: a justiça contra as vítimas, e o historial da “benemérita” como aval. Os berros das maes contra a impunidade tenhem tanta vigência como há quarenta anos. Queremos saber como morreu Diego.