[Júlio Cota] Hoje, quando o sistema capitalista na sua fase imperialista se encontra na crise mais aguda e prolongada da sua história, quando em várias partes do mundo a insurreição operária avança para o confronto mais directo entre o capital e trabalho, é pertinente debater o assunto da tomada de poder mediante o uso da violência revolucionária.
O marxismo de Walter Benjamin é muito tributário de seu engajamento com o anarquismo e com o surrealismo nos anos de juventude.
Já noutras ocasions tenho escrito neste mesmo espaço algumha resenha dedicada a autores marxistas situados na nossa área lingüística internacional, com um duplo objetivo: recomendar a sua obra polo interesse real dela e, também, lembrar a necessidade de quebrarmos o espaço simbólico que tanto nos fai depender de referentes espanhóis ou do mundo hispano. Incluída aí a maior parte da suposta elite inteletual galega, tantas vezes incapaz de retirar a vista da última moda madrilena.
Reunida no mês de junho, a Comissão Política do Comitê Central do Partido Comunista Revolucionário (PCR) decidiu pela realização, no fim deste ano, da primeira turma da Escola Nacional de Formação Política e Ideológica Manoel Lisboa. A escola reunirá durante 14 dias dois grupos de militantes, oriundos de diferentes regiões do país, para cumprir o conteúdo programático aprovado.
[Bruno Góis] Alguma historiografia conservadora centra-se na biografia e na psicologia dos pensadores e dos líderes políticos. E Karl Marx não escapa a essas investidas, sejam elas intelectualmente grosseiras ou grosseiramente intelectuais.
No dia 31 de julho, adornado de adesivos que publicitavam o “Fora Temer, não ao golpe”, após o ato contra o golpe, alguns coxinhas, “mauricebas e patricebas” desmiolados, me abordaram na rua de forma bastante ofensiva e raivosa: “só pode ser um petista comunista”, “vai pra Cuba”, “Marx era racista, protonazista” gritava uma com ares de superioridade e mais um desfile de pérolas fundamentadas num senso comum vil, típico de imbecis sem cérebro que jamais leram algo de Marx, mas muita Veja.
Qualquer teoria politica deve ser adaptada às condições concretas dos lugares para os quais ela será utilizada. A transposição mecânica, dogmática e não criativa apenas afeta a sua aceitabilidade e expansão no seio do povo. Isso não significa que se deve altera-la nos seus princípios e forma, muito pelo contrário, mas sim usar seus fundamentos como ponto de partida e apoio com o objetivo de aprofundar sua inserção no cotidiano da classe trabalhadora, camponesa.
[Bjarke Skærlund Risager, Tradução de Sean Purdy] David Harvey sobre o que é o neoliberalismo exatamente – e porque o conceito é importante. Onze anos atrás David Harvey publicou O Neoliberalismo. História e Implicações [A Brief History of Neoliberalism], agora um dos livros mais citados sobre a questão.
Se a produção capitalista gera um mercado suficiente para si, a acumulação capitalista (considerada objetivamente) é um processo ilimitado.
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