[Raúl Antonio Capote] As imagens dizem tudo e mais, são os mesmos agressores. Se observarmos as fotos tiradas nos três lugares — Kiev, Caracas e Manágua —, encontraremos não poucas coincidências.
[Francisco Arias Fernández] Em 2016 ou talvez antes, de Miami se escutaram de novo ameaças de guerra contra a Nicarágua, quando as ruas das cidades dessa nação eram exemplo regional de segurança, paz e prosperidade.
[Max Blumenthal, Tradução do Diário Liberdade*] Ao mesmo tempo em que algumas corporações de meios de comunicação têm retratado o violento movimento de protestos que atinge a Nicarágua como se fosse uma corrente progressista de base, os próprios líderes estudantis do país sugeriram o contrário.
[Yanet Llanes Alemán*] A morte de seis pessoas, incluindo duas crianças, em um incêndio provocado por grupos criminosos em Manágua, consternou a sociedade nicaraguense, sob assédio de uma violência desenfreada há dois meses.
[Elson Concepción Pérez] Os estrategistas estadunidenses, os que se quebram a cabeça procurando fórmulas para dar cabo dos governos progressistas, aplicam o mesmo roteiro, em seu afã de cumprir seus objetivos.
Entre a violência política gerada na Nicarágua em 18 de abril e a que ocorreu na Venezuela entre abril e julho de 2017 há elementos coincidentes, cujo paralelismo pode ser visto no protagonismo juvenil, na campanha de boatos, franco-atiradores, grupos armados e o apoio de artistas para estimular as revoltas.
A trajectória pessoal e política de Ortega, agora reeleito presidente da Nicarágua, é um caso de estudo. De dirigente da luta armada anti-somozista a possuidor de uma fortuna pessoal que supera a que o próprio Somoza extorquiu ao seu povo, de lutador pelo socialismo a patriarca de uma família de oligarcas, o sucesso de Ortega é o insucesso da libertação do seu povo.
[Max Altman] A oligarquia e a oposição nicaraguense, respaldada pela grande imprensa local e internacional, alardearam aos quatro ventos que a abstenção seria de 70 a 80% a significar a rejeição da população ao regime sandinista.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759