[Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires] Em 2015, na Venezuela, a Fedecâmaras (equivalente da FIESP no Brasil) exigiu definir o latifúndio, desconhecer a lei de sementes, permitir a terceirização, facilitar a mudança de uso da terra e reconhecer os títulos de propriedade dos grileiros em detrimento do Estado, regredindo nos avanços –ainda tímidos- da política pública agroalimentar de Chávez.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou que a devolução das terras a povoadores negros será realizada de forma legal e assegurou que os terrenos serão postos a produzir em benefício da população, informou hoje a imprensa.
[Michael Hudson, The Vineyard of the Saker, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Há um século, o socialismo parecia ser a onda do futuro. Havia várias escolas de socialismo, mas o ideal comum era garantir suporte às necessidades básicas e a propriedade do Estado, a sociedade livre de latifundiários, bankeiragem ["a Banca"] predatória e monopólios. No Ocidente essas esperanças estão hoje ainda muito mais distantes do que parecia em 1917. Terra e recursos naturais, monopólios básico da infraestrutura, assistência à saúde e aposentadorias foram cada dia mais privatizados e financializados.
[Vinicius Alves] A Rede Globo segue exibindo nos intervalos de sua programação a campanha publicitária “Agro é Pop, Agro é Tech, Agro é Tudo”, que busca criar uma imagem positiva e moderna do latifúndio, mascarando a real situação do campo e fazendo apologias à semifeudalidade, à semicolonialidade e até à escravidão. Na edição nº 181 de AND já havia sido abordado como essa campanha exaltava a condição semicolonial do país.
Causa Operária TV (COTV) entrevista agora Pelé, militante da Liga dos Camponeses Pobres do Pará (LCP). Onde ele explicará como está a situação no campo, principalmente no norte do país, depois da cruel chacina ocorrida na fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’arco, no sul do Pará.
Na manhã de quarta-feira, dia 24/05, 10 camponeses foram assassinados pela Polícia na cidade de Pau D'arco, no Pará. Cinco corpos foram levados para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Marabá e outros cinco para o Núcleo Avançado de Perícias de Parauapebas para realização de exames necroscópicos e para identificar as vítimas.
A trabalhadora rural e líder do assentamento “Primeiro de Janeiro”, Kátia Martins, foi mais uma vítima do latifúndio
Publicação do IELA
Por Elaine Tavares
O ataque de jagunços e fazendeiros a uma comunidade indígena do Maranhão, com requintes de crueldade, não é uma coisa isolada nesse país. A violência dos grandes fazendeiros contra as populações originárias cresce a cada dia, em número e grau, na medida em que esse grupo – incensado como “agronegócio” – vai ficando mais poderoso. Liderando uma bancada considerável no Congresso Nacional, os representantes do latifúndio têm como objetivo principal acabar com as demarcações de terras, tornando os indígenas “trabalhadores assalariados”, como – sem qualquer prurido – observou o deputado catarinense Valdir Colatto.
A Federação Nacional Camponesa (FNC) anunciou para os próximos dias 28 e 29 uma grande mobilização por todo o país para exigir do governo paraguaio a implementação da reforma agrária.
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