[Samuel Pinheiro Guimarães] Muitos anos depois, o povo brasileiro (as elites já conheciam) ficou sabendo, através de documentos do governo norte americano, da ativa participação dos Estados Unidos no golpe de 1964, e sua sequência, o AI-5, instrumento importante de poder ditatorial para garantir a implementação de uma política econômica neoliberal.
Recentemente, o Diário Liberdade entrevistou a militante e professora Clarisse Gurgel sobre as recentes manifestações de direita no Brasil. Dando continuidade a esse debate, trazemos outra entrevista, agora, sobre as principais organizações de direita que estão por trás dessas manifestações. O entrevistado da vez é o cientista social Diego Batista Rodrigues de Oliveira. Integrante do Grupo de Estudos de Política da América Latina da Universidade Estadual de Londrina, atualmente, Diego pesquisa sobre as classes médias brasileiras e seus posicionamentos político-ideológicos.
Manifestantes saíram às ruas aos milhares nesta terça-feira (13) por todo o Brasil para protestar contra a aprovação da PEC 55 pelo Senado Federal, que ocorreu no início desta tarde. A proposta teve 53 votos a favor e 16 contra.
[Leandro Farias] Pouco menos de trinta anos após a promulgação da Constituição Cidadã, o funcionamento das políticas públicas está em risco.
[André Café - Brasília; Fotos de Juliana Teixeira Lima] Uma terça-feira sangrenta, onde as vias do Eixo Monumental transformaram-se em praça de guerra. Onde mais uma vez mostrou-se a necessidade de uma força de resistência dos ataques mais que esperados do braço armado do Estado. A mobilização reuniu várias centrais sindicais e representantes de movimentos sociais, universidades e movimento estudantil de todo Brasil.
[Cátia Guimarães (com colaboração de Maíra Mathias)] Desmentindo o discurso do governo, especialistas mostram que a PEC 241, que no Senado recebeu o número 55, retira recursos da saúde e da educação e aumenta o desvio de dinheiro público para os rentistas.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Algo chama atenção nos apelidos da PEC 55 (ex-241) e da delação premiada de Marcelo Odebrecht na Operação Lava Jato. A “PEC-do-fim-do-mundo” e a “Delação-do-fim-do-mundo” compartilham, de modo trágico e viral, a ideia apocalíptica. Que “zeitgeist” tupiniquim é esse que aproxima os brasileiros da escatologia? Qual desses dois fins do mundo entretanto o povo deve evitar, e qual investir? E como?
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