Com a participação de mais de mil ativistas, de todas as regiões do País, a Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, realizada no último fim de semana, na Quadra dos Bancários, em São Paulo, foi um enorme sucesso político e organizativo.
[Antônio Carlos Silva*] Participei nesta quinta (dia 18), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, representando o Partido da Causa Operária (PCO), do ato que reuniu outros seis partidos que se reivindicam da esquerda – o PT, PCdoB, PSB, PSOL, PCB e PDT — no qual se debateu o agravamento da crise política do regime golpista com a prisão do ex-presidente Lula, com a apresentação de um Manifesto, elaborado e assinado por essas seis agremiações em defesa da Democracia, Soberania e Direitos do Povo Brasileiro.
Prossegue a ofensiva golpista, vitoriosa em 2016, com a deposição de Dilma Rousseff.
Em seu livro "A Esquerda e o Golpe de 64", Denis de Moraes lembra como o PCB considerava impossível a derrubada de Jango, até as vésperas de sua queda.
Onde estavam o PCB, PSTU, PSOL e demais movimentos que se reclamam da esquerda classista ou socialista quando um punhado de ruralistas, bolsonarianos e direitistas variados mobilizaram-se fisicamente contra a “Caravana Lula pelo Brasil”, em Bagé, RS, na segunda-feira, 19 de março de 2018, e impediram que Lula da Silva se apresentasse em Passo Fundo, na sexta-feira, 23?
Reproduzimos a seguir um texto enviado para o Diário Liberdade pelo Jorge Nogueira, publicado originalmente no seu MonBlog, e que vem acrescentar mais uma voz no debate que nestes momentos se desenvolve no Psol brasileiro:
Em dias, o golpismo deu salto de qualidade.
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) ditou sentença contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, 24, dentro do processo contra o líder do PT pelo caso triplex.
Para firmar o recente acordo de parceria entre a Acervo Crítico e o Diário Liberdade, publicamos aqui uma entrevista feita pelos colunistas Wesley Sousa - representando a Acerco Crítico -, e Alex Agra - representando o Diário Liberdade - com um dos pré-candidatos à presidência pelo PSOL, o professor Nildo Ouriques. As perguntas feitas pelo Diário Liberdade e pela Acervo Crítico estão marcadas com DL e AC, respectivamente, enquanto as respostas do professor Nildo contêm o nome dele.
O Brasil vive atualmente uma crise completa, a mais grave desde os momentos finais da ditadura e o início do processo de democratização em meados dos anos 80. Trata-se de um processo no qual converge um conjunto de vetores que confluem contraditoriamente retroalimentando-se e, ao mesmo tempo, repelindo-se mutuamente, pois todos os agentes que influenciam essas variáveis buscam encontrar saídas para os problemas colocados pela conjuntura, mas até agora, apesar da brutal ofensiva do capital, ainda não se verificou um desfecho definitivo da crise. Isso se explica em função da diversidade de projetos das várias frações burguesas sobre os rumos da conjuntura aberta com o impeachment da presidente Dilma, da impopularidade do governo golpista, quanto da resistência da população e, especialmente, diante do temor de setores da burguesia de um levante social provocado pela dramática conjuntura da qual não têm controle pleno.
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