[Manuel Raposo] Quando em Novembro passado se ultimava o Orçamento do Estado para 2018, falou-se pouco de uma deslocação dos dirigentes da CIP a Bruxelas onde foram “queixar-se” das medidas propostas no documento.
[José Goulão] Aqueles que se proclamam faróis dos direitos humanos financiam terrorismos com o dinheiro dos contribuintes e varrem o problema dos refugiados para debaixo do tapete, tratando-os como lixo.
Por Amélie Poinssot
Tradução Edmilson de Jesus
Wolfgang Streeck é uma voz dissonante na Alemanha. Autor de vários ensaios sobre análise social e economia, ele defende o fim da moeda única e já anunciou a morte do capitalismo. O Mediapart (periódico francês) falou com ele sobre o “modelo” alemão e a longevidade política de Angela Merkel, no Institut Max-Planck pour l’étude des sociétés, em Colônia, Alemanha, onde é professor.
[Manuel Raposo] Já com as contas públicas de 2016 encerradas, um coro de vozes a vários tons — FMI, Banco Central Europeu, Ecofin, Comissão Europeia — veio lembrar as fragilidades da economia portuguesa, as incertezas futuras, a “insustentabilidade” dos valores conseguidos. Tudo apontando numa mesma direcção: a necessidade de “reformas”.
Theo Francken, membro do partido flamego de direita N-VA, propõe assim violar princípio de non-refoulement da Convenção de Genebra de 1951 bem como o Estatuto dos Refugiados da Convenção das Nações Unidas.
[Pierre Lévy] A imagem era terrível. Durante a noite eleitoral de 23 de Abril, as câmaras da [TV] France 2 difundiram durante intermináveis minutos a travessia de Paris pelo cortejo de Emmanuel Macron: um bando de motociclistas, uma dezena de veículos com todas as sirenes a urrarem e giro-faróis em acção.
[José Goulão] A chamada «construção europeia» é inseparável da estratégia e dos comportamentos da NATO. Uma e outra cuidam dos mesmos interesses.
[Pedro Goulart] Quem já se esqueceu dos avisos, das pressões e das ameaças da Comissão Europeia, do FMI e do Banco Central Europeu que pairaram sobre Portugal durante a elaboração e a execução do OE 2016? E a propósito do OE 2017?
"Não se pode gastar o dinheiro todo em copos e mulheres e depois pedir ajuda".
Um estudo da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), divulgado nesta segunda-feira (13) mostra que os salários reais (ajustados pela inflação) em sete países da União Europeia são hoje menores do que eram há oito anos. Em outros 18, o crescimento real das remunerações teve um ritmo menor entre 2009 e 2016 do que nos oito anos anteriores (2001-2008).
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