O governo iraniano convocou o mundo a adotar medidas para impedir a execução da medida estadunidense de reconhecer Jerusalém como capital israelense, em um apelo divulgado hoje em Teerã.
[MK Bhadrakumar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Com os EUA dedicados a atender exclusivamente ao próprio interesse na questão de Jerusalém, abre-se para a Rússia uma janela de oportunidade para fortalecer sua posição como o player mais ativo e criativo de toda a política do Oriente Médio. Quatro dias depois de o presidente Trump manifestar-se sobre Jerusalém, o presidente Vladimir Putin já está embarcando para 'visitas de trabalho' não agendadas ao Egito e à Turquia.
[Elaine Tavares] Era 14 de maio de 1948 quando a Organização das Nações Unidas decidiu criar por decreto o estado de Israel, dividindo o território ocupado pelos palestinos em dois, com a participação decisiva do brasileiro Osvaldo Aranha, então representante brasileiro na ONU. Foi por conta de uma manobra feita por Aranha que a votação aconteceu e deu vitória ao sionismo. Segundo a organização haveria dois estados: um árabe e um judeu. A proposta era uma espécie de reparação pelo horror vivido pelos povo judeu na grande guerra provocada pelos nazistas. Ocorre que a terra não era um espaço vazio. Ali viviam as famílias palestinas desde há séculos, plantando suas oliveiras, criando suas cabras e conversando nas calçadas sorvendo o chá de hortelã ou maramiah.
[9/12/2017, Patrick Cockburn, Tradução do Coletivo Vila Vudu] O presidente Trump e o governo de Israel com certeza previram, mas subestimaram, o "dia de fúria" palestina, com protestos de muçulmanos em todos os cantos do mundo, na sequência do 'reconhecimento' de Jerusalém, pelos EUA, como "capital de Israel" e planos de transferir para lá a embaixada dos EUA. Com certeza entendem que a fúria logo se dissipará, porque aliados dos EUA, como os governantes da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito se darão por satisfeitos com breves protestos formais, e os palestinos são fracos demais para qualquer coisa além de manifestações que nada mudam.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] Os tiranos da Arábia Saudita desenvolveram um plano que entrega a Palestina aos seus algozes. Veem a entrega como necessária para obter o apoio dos EUA para a campanha fanática que fazem contra o Irã, que veem como seu inimigo mortal.
* A linha editorial do Diário Liberdade é ateísta, portanto não defendemos as referências religiosas expostas no seguinte artigo. Entretanto, decidimos veiculá-lo devido a seu caráter socialista e anti-imperialista em prol da luta do povo palestino [Nota dos Editores]
[6/9/2017, Sharmine Narwani, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Telavive passou por semanas difíceis. Um equilíbrio de poder que lhe havia sido favorável mudou repentinamente, numa direção que amarra as asas de Israel – e bem quando adversários que operam junto às fronteiras vão obtendo rápidos ganhos estratégicos.
Quando pela primeira vez fui à Palestina como jovem repórter nos anos 60, fiquei num kibutz.
[Moara Crivelente] A parlamentar Khalida Jarrar, da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), recebeu das forças da ocupação militar israelense a ordem de “detenção administrativa” por seis meses, no dia 12. Khalida e a presidenta da União de Comitês de Mulheres Palestinas (UPCW), Khitam Saafin, foram detidas na madrugada de 2 de julho, em suas casas.
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