[Cole Stangler, Tradução da Vila Vudu] Um dos principais auxiliares de Emmanuel Macron foi flagrado fantasiado de policial da Polícia Antitumultos espancando manifestantes nas ruas de Paris. É escândalo que simboliza uma presidência.
[Alex Agra] Sabemos que o poder político nada mais é do que o poder organizado de uma classe para a opressão de outra1. As Forças Armadas têm um papel fundamental na execução dessa violência porque é ela, em última instância, que faz valer o poder político que o Estado concentra em si. Quando a existência do Estado está ameaçada, isto é, quando sua condição de soberano é ameaçada, são as Forças Armadas que entram em ação (vide 18 de Brumário de Luís Bonaparte). No entanto, cotidianamente, o papel de executar o poder político fica a cargo, é claro, das polícias. São elas que cotidianamente reprimem tudo aquilo que pode ser considerado uma ofensa ao poder político. No entanto, ao contrário do que pensam os adeptos do politicismo, a ameaça à manutenção do poder político não reside em outra coisa senão na sociedade civil. Isso ocorre porque o Estado tem uma relação de dependência em relação à sociedade civil, uma determinação que classificamos, seguindo o caminho de Ivo Tonet2, como “uma dependência ontológica entre fundante e fundado”. Ora, Marx e Engels explicam isso com clareza n’A Ideologia Alemã:
Depois do assassinato do policial civil Bruno Guimarães Buhler em uma operação na Favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, policiais do CORE, a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil; e do BOPE, o Batalhão de Operações Especiais da PM, ocuparam a favela em uma ação criminosa que já completa uma semana. Áudios divulgados nas redes sociais momentos após a morte do policial revelaram um plano de vingança de agentes da CORE, que como anunciado nas ameaças, invadiram a favela momentos depois promovendo o caos e derramando o sangue dos moradores.
Na manhã de quarta-feira, dia 24/05, 10 camponeses foram assassinados pela Polícia na cidade de Pau D'arco, no Pará. Cinco corpos foram levados para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Marabá e outros cinco para o Núcleo Avançado de Perícias de Parauapebas para realização de exames necroscópicos e para identificar as vítimas.
Na sexta, dia 21 de abril, policiais da UPP do Complexo do Alemão fizeram mais uma operação para a instalação de uma base na localidade conhecida como Praça do Samba. Nas últimas semanas, as casas no local estão sendo invadidas por PMs, moradores são expulsos e suas moradias transformadas em bases improvisadas. Os imóveis que não foram invadidos, encontram-se em estado deplorável, marcados por dezenas de buracos de bala, resultado dos confrontos diários.
Reproduzimos nota emitida pela Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental denunciando mais um crime da polícia militar de Confúcio/Ênedy, em Rondônia, desta vez contra camponeses de Cabixi. Mais informações serão atualizadas no Blog da Redação ou na próxima edição de AND (nº 187).
Neste domingo (19), milhares de pessoas ocuparam as ruas de Paris em mais uma manifestação contra a violência da polícia francesa.
Por Elber Almeida, do ABC paulista
Na noite dessa segunda-feira (06/03), estava acontecendo a Batalha de freestyle da Galeria, em São Caetano do Sul, no ABC paulista. A roda reúne MC’s
[Leandro Monerato] Desde o primeiro levante coxinha em março de 2015, estabeleceu-se uma unidade entre os setores reacionários. Alguns defendiam o nacionalismo, outros o liberalismo, outros Bolsonaro, outros a volta dos militares, etc.
[Jorge Nogueira] Desde o estouro da crise financeira de 2008 o ajuste fiscal tem sido a política das classes dominantes para tentar manter o processo de acumulação e reprodução do capital. A lógica consiste em cortar direitos do andar de baixo e recursos dos serviços públicos para sustentar dívidas públicas suspeitas, cuja quase totalidade delas nunca foram auditadas. Assim, o ajuste fiscal atua como um Robin Hood ao contrário.
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