A esta hora em qualquer esquina, bar, canto, casa e matagal da América Latina, estão estuprando uma menina, adolescente e mulher, nos próximos cinco minutos serão mais dezenas de abusadas, ao meio dia serão centenas e ao pôr do sol, milhares. Destas, a maioria será maltratada, muitas assassinadas em crimes de ódio, algumas desaparecerão e jamais de saberá delas, possivelmente morram nos infernos do tráfico de pessoas; e de outras aparecerão seus corpos desmembrados em qualquer rua, em um saco de lixo ou de batatas. Dessas meninas, adolescentes e mulheres violentadas, centenas ficarão grávidas.
No dia 8 de abril completou-se um mês do feminicídio de 41 meninas, as quais o Estado da Guatemala torturou e queimou vivas. Também em 8 de abril apareceu o corpo de Micaela García, uma menina argentina membro do Movimento Evita, que havia desaparecido alguns dias atrás.
A cada 11 minutos uma mulher ou menina é violada nalgum lugar do Brasil, por um ou mais homens. Numa cidadezinha do Piauí ou na maior metrópole do país. Em casa ou na rua. Com saia curta, calça comprida ou roupa de mãe de santo. Uma ínfima parte desses crimes chega ao nosso conhecimento, como revela pesquisa do Ipea.
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