A história que tem sido ultrajada desde o início da humanidade por seres patriarcais, misóginos, homofóbicos, racistas, classistas, xenófobos e, no caso particular da América Latina, seres de mente colonizada se encarregaram de invisibilizar mulheres como Evita, que nunca se ajoelharam ao jugo patriarcal e que nunca dormiram no esbanjamento dos méis do poder, mas pelo contrário: foram suas maiores críticas.
[Fabiana Machado*] O que pode a mulher casada? Sabemos que a depender do status social, grau de escolaridade e título nobiliárquico de família, a mulher casada estará submetida às maiores ou menores facilidades de vida.
Vivemos em sociedades patriarcais, misóginas e machistas; como resultado desse padrão, a violência contra a mulher é sistemática e estrutural. E também, por mais indigno que seja, é uma violência normalizada porque a mulher ainda é vista como um objeto que pertence à pessoa que a compra.
De uma fralda jogada no colo de uma pequena de menos de 14 anos, aparece a face de uma pequenina de cerca de 12 meses. É sua irmãzinha?, pergunto, e esquiva ao olhar ela corre e desaparece no mesmo instante para não admitir a vergonha de uma confissão.
A praça 1000 converter-se-á na praça Assunçom Gonçálves, vítima mortal do patriarcado em 1891, graças a umha moçom promovida por Ourense en Común.
O patriarcado deveria ser tema de conversas, como quando falamos de futebol, de música, de literatura, de arte, de filmes...
No dia 8 de abril completou-se um mês do feminicídio de 41 meninas, as quais o Estado da Guatemala torturou e queimou vivas. Também em 8 de abril apareceu o corpo de Micaela García, uma menina argentina membro do Movimento Evita, que havia desaparecido alguns dias atrás.
Onte, 8 de marzo, Día Internacional da Muller, tivo lugar un Paro Internacional de Mulleres en 55 países, para loitar contra a desigualdade de xénero e as violencias machistas. Na Galiza foi un éxito de convocatoria, o STEG non ten datos oficiais aínda, pero as imaxes e vídeos que nos van chegando e que están a colgar as compañeiras e os compañeiros que se sumaron a esta acción falan por si mesmas. Producíronse paros en centros educativos, en hospitais e centros de saúde, en distintas administracións públicas, na CRTVG e en varias empresas . E todo isto a pesar das coaccións da Xunta para evitar que os funcionarias e funcionarios fixeran este paro. Sen dúbida, a sociedade galega tiña ganas de situarse en contra da lacra social que son as violencias machistas e da desigualdade que padecemos as mulleres polo simple feito de ser mulleres.
Zuma, Aquagym e concertos completárom a provocaçom do PP com o prémio Clara Campoamor, numha programaçom contestada polo movimento feminista.
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