Os 28 maiores bancos do mundo têm mais recursos que as dívidas públicas da maioria dos países juntos, algo em torno de US$ 50 trilhões. Concentram 90% dos ativos financeiros bancários, apesar de existirem milhares de bancos planeta afora.
A gestão dos derivativos feita pelos bancos – operações futuras – representa cerca de US$ 700 trilhões, o equivalente a dez vezes o PIB mundial. Ao mesmo tempo, a movimentação cambial é de US$ 6 bilhões diários, na qual apenas cinco bancos controlam 51% do mercado. É o chamado capital fictício.
Para conseguir tanto dinheiro, os bancos utilizam-se das estruturas de poder dos países capitalistas, cujos sucessivos governos lhes são subservientes. Assim, Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu e presidente do Grupo de Governadores e Chefes de Supervisão do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS, da sigla em inglês), foi vice-presidente do Goldman Sachs Europa. Mario Monti, também italiano, primeiro-ministro de seu país entre 2011 e 2013, foi conselheiro internacional do Goldman Sachs (2005). Já Luís de Guindos, ex-ministro da Economia da Espanha, foi do Lehman Brothers. Robert Rubin e Henry Paulsen foram secretários do Tesouro dos EUA nos governos Clinton e Obama, respectivamente. Ambos são do Goldman Sachs, assim como Steve Mnuchin, secretário de Donald Trump. Não é por acaso que a Europa e os EUA se encontram em crise.
O Banco Central dos EUA (Federal Reserve) é composto por 12 bancos centrais regionais, cujos principais acionistas são os Rothschild, Warburg Bank, Lehman Brothers, Lazard Brothers, Kuhn Loeb Bank, Israel Moses Seif Bank, Goldman Sachs e JP Morgan Chase Bank. Ou seja, alguns dos maiores bancos privados controlam a política monetária e a econômica do país mais rico do mundo.
Da mesma maneira, controlam o Banco Central da Europa, da Inglaterra, do Japão e da maioria dos países, inclusive do Brasil. Não à toa, fazem a mídia empresarial e políticos corruptos defenderem a “autonomia dos bancos centrais”, mera cantilena para poder utilizar essas instituições de acordo com seus interesses.
Histórico
Por trás de todos esses bancos está o Bank for International Settlements (BIS), o Banco de Pagamentos Internacionais. Criado em 1930 pelos bancos da Inglaterra e da Alemanha, teve como primeiro presidente o banqueiro Gates McGarrah de Rockefeller.
É uma instituição única, sediada na Suíça, protegida por tratados internacionais, fora do alcance de qualquer governo, política monetária ou controle. Tem apenas 140 clientes, mas lucra bilhões de dólares anualmente, totalmente livres de impostos. É o Banco Central dos bancos centrais, detém 10% das reservas monetárias de cerca de 80 bancos centrais mundiais e do FMI, entre outras. É controlado pelas oito instituições mais poderosas do planeta: Goldman Sachs, Rockefellers, Lehmans e Kuhn Loebs (Nova Iorque), Rothschilds (Paris e Londres), Warburgs (Hamburgo), Lazards (Parise Israel Moses Seifs (Roma). São os verdadeiros donos do mundo.
Cabe destacar que essas instituições agem estrategicamente. Assim, em 1944, quando já se delineava a derrota da Alemanha na II Guerra Mundial, firmaram o Acordo de Bretton Woods, que fundou o FMI, o Banco Mundial e estabeleceu o dólar como moeda de troca do sistema financeiro internacional, com a garantia de que US$ 35 equivalessem a uma onça troy de ouro (unidade de peso equivalente a 31 gramas). Em 1971, o ex-presidente dos EUA, Richard Nixon, acabou com a garantia do dólar através do ouro.
Atualmente, apenas Cuba, Coréia do Norte e Irã têm bancos centrais não atrelados ao sistema financeiro mundial, dominado pelos grandes bancos privados. Isso explica, em parte, o ódio da mídia empresarial a esses países.
As informações contidas nesta matéria foram obtidas em diversos textos divulgados amplamente na internet, portanto de domínio público.