Com o título 'Lei do Trabalho: ainda é um Não, graças', a iniciativa constitui uma continuidade de outra solicitação similar lançada há um ano para expressar a oposição ao regulamento trabalhista impulsionada pelo governo de François Hollande.
Mais de 1,3 milhões de pessoas respaldaram aquela petição contrária a uma lei que, segundo denunciaram suas detractores, fragilizou os direitos dos trabalhadores e os deixou mais vulneráveis contra os ditados dos patrões e as empresas.
Como parte de seu programa de governo, o novo presidente eleito pretende impulsionar reformas à lei com o fim de 'ir mais longe que na primeira versão', denuncia o documento divulgado nesta quinta-feira.
'O objetivo? Submeter a definição do conjunto de nossos direitos de trabalho aos acordos de empresa', questiona o texto.
A iniciativa fustiga também a intenção de Macron de realizar as modificações através de ordens, isto é, pela força.
Com as ordens, 'não há risco de moção de censura, o presidente decide só o que quer mudar ou não no código do trabalho', critica a petição.
'Senhor Emmanuel Macron, quando quer ser renovado a vida política, não se governa por ordem', indica o documento, publicado pela deputada Caroline De Haas, o jornalista François Ruffin, o líder sindical Florian Borg, entre outros representantes da sociedade civil.
Depois de resultar eleito nas eleições presidenciais, Emmanuel Macron assumirá o mandato em cerimônia oficial prevista no domingo.
De acordo com os pronunciamentos emitidos durante a campanha, o novo mandatário pretende impulsionar a reforma ao código de trabalho durante o verão, nas primeiras semanas de seu governo.