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Diário Liberdade
Quinta, 11 Mai 2017 12:53 Última modificação em Sábado, 13 Mai 2017 11:40

Rejeitam na França projeto de Macron sobre tema trabalhista

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País: França / Laboral/Economia / Fonte: Prensa Latina

Políticos e ativistas lançaram hoje na Internet uma petição contra a reforma à Lei do Trabalho defendida pelo presidente eleito da França, Emmanuel Macron, com o fim de exercer pressão sobre o próximo presidente.

Com o título 'Lei do Trabalho: ainda é um Não, graças', a iniciativa constitui uma continuidade de outra solicitação similar lançada há um ano para expressar a oposição ao regulamento trabalhista impulsionada pelo governo de François Hollande.

Mais de 1,3 milhões de pessoas respaldaram aquela petição contrária a uma lei que, segundo denunciaram suas detractores, fragilizou os direitos dos trabalhadores e os deixou mais vulneráveis contra os ditados dos patrões e as empresas.

Como parte de seu programa de governo, o novo presidente eleito pretende impulsionar reformas à lei com o fim de 'ir mais longe que na primeira versão', denuncia o documento divulgado nesta quinta-feira.

'O objetivo? Submeter a definição do conjunto de nossos direitos de trabalho aos acordos de empresa', questiona o texto.

A iniciativa fustiga também a intenção de Macron de realizar as modificações através de ordens, isto é, pela força.

Com as ordens, 'não há risco de moção de censura, o presidente decide só o que quer mudar ou não no código do trabalho', critica a petição.

'Senhor Emmanuel Macron, quando quer ser renovado a vida política, não se governa por ordem', indica o documento, publicado pela deputada Caroline De Haas, o jornalista François Ruffin, o líder sindical Florian Borg, entre outros representantes da sociedade civil.

Depois de resultar eleito nas eleições presidenciais, Emmanuel Macron assumirá o mandato em cerimônia oficial prevista no domingo.

De acordo com os pronunciamentos emitidos durante a campanha, o novo mandatário pretende impulsionar a reforma ao código de trabalho durante o verão, nas primeiras semanas de seu governo.

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