De acordo com Pequim, tais manobras podem causar sérios problemas para a segurança e, por esse motivo, Washington precisa adotar medidas para evitar que tais incidentes voltem a ocorrer.
Mais cedo, a Defesa chinesa também se pronunciou sobre a questão, pedindo aos EUA para suspender suas atividades no mar do Sul da China, onde, de acordo com a mídia americana, jatos chineses teriam interceptado um avião de patrulha dos Estados Unidos na última semana. No entanto, de acordo com Pequim, houve apenas uma aproximação profissional, mas não uma interceptação.
Conflito no Mar da China
A Marinha da China exigiu a saída de um navio de guerra dos Estados Unidos das águas do Mar do Sul da China. Segundo Pequim, a embarcação norte-americana navegou "sem permissão" a 12 milhas náuticas das Ilhas Spratly, o que pode afetar o processo de paz na região.
Depois do contratorpedeiro USS Dewey, equipado com mísseis guiados, ter navegado em águas próximas aos territórios disputados "sem a permissão do governo chinês", a marinha "emitiu um aviso", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (25).
Pequim pediu a Washington que "corrija esse erro" e se abstenha de novas provocações que possam prejudicar a "paz e a segurança da região", bem como a cooperação bilateral entre os EUA e a China.
"Parem de empreender ações provocativas que prejudicam a soberania e os interesses marítimos da China, para evitar assim ferir a paz e a segurança da região e a cooperação de longo prazo entre os dois países", declarou Lu Kang. Ele acrescentou que patrulhas norte-americanas na região podem "provocar inesperados acidentes aéreos e marítimos".
Com informações da Sputnik