Enquanto os líderes de vários países do G20 chegavam à cidade para a cúpula, a polícia alemã reprimia grupos de manifestantes que recepcionavam os mandatários com o lema 'Bem-vindos ao Inferno' e 'Surra no G20'.
O grupo de manifestantes tentou avançar para o centro da cidade, que estava fechado em um perímetro de segurança por milhares de policiais. Aí a polícia atacou com canhões de água, gás e cassetetes. Os manifestantes responderam, em alguns casos, atirando pedras, garrafas e foguetes.
Ao longo desta semana, especialmente nesta quinta-feira, com a chegada do presidente norte-americano Donald Trump, do russo Vladimir Putin, do chinês Xi Jinping e do argentino Mauricio Macri, cerca de 20 mil policiais com veículos blindados, helicópteros e drones transformaram Hamburgo, em uma cidade blindada.
Trata-se da maior operação policial da história recente da Alemanha que conta também reforços especiais da Holanda e da Áustria.
Protestos
Há mais de vinte manifestações programadas até o final da Cúpula organizadas por ativistas, artistas e grupos de esquerda. Também estão marcadas performances artísticas e um show de música pop. Foi montado um esquema de segurança envolvendo mais de 20 mil agentes policiais.
Estima-se que cerca de 100 mil manifestantes se reúnam nas ruas da cidade alemã antes e durante a reunião do G20.
A base dos grupos que protestam em Hamburgo é a "Rote Flora", uma casa localizada próxima ao centro de convenções onde ocorrerá a Cúpula do G20, portanto próxima ao perímetro fechado pelo forte esquema de segurança, onde está proibido qualquer tipo de protesto.
Nesta quinta-feira, uma concessionária de carros da marca Porsche foi incendiada, atingindo dez carros topo de gama.
Com Agência Brasil.