O sindicato propôs um aumento salarial de 15 por cento, à qual a patronal respondeu com uma contraproposta de 3,5 por cento, que foi recusada pela Numsa por considerar que levaria a uma piora e não a uma melhoria das condições dos trabalhadores.
A União conseguiu assegurar um mínimo de 40 rands por hora (três dólares) no setor de engenharia e 'o que ocorre agora é que os empregadores estão tentando minar esse benefício e todo o árduo trabalho para lográ-lo', disse Hlubi.
O que queremos é que os trabalhadores que ingressam ao setor, os jovens, ganhem 20 rands por hora (1,50 dólar), acrescentou depois de precisar que a rejeição a esse pedido está a ponto de provocar uma paralisação nacional.
Ao mesmo tempo, o Congresso dos Sindicatos da África do Sul (Cosatu) anunciou hoje que a União Nacional de Educação de Saúde e Trabalhadores Aliados se prepara para uma greve nacional devido ao fracasso das negociações para melhorar os salários.
Um comunicado divulgado em Pretoria indica que esse sindicato pede ajustes salariais de 7,3 por cento, um aporte de dois mil rands (150 dólares) para moradia e um extra de 50 rands (quatro dólares) por mudança de turnos, entre outros reclamos como pagamento por periculosidade.
Cosatu assinalou que essas petições foram entregues aos patrões em fevereiro e posteriormente se celebraram negociações que chegaram a um ponto morto, pelo que o caso foi enviado à Comissão para Conciliação, Mediação e Arbitragem, que celebrou sem sucesso duas reuniões em junho.
Em um chamado aos seus filiados, a União Nacional de Educação de Saúde e Trabalhadores Aliados lhes pediu que estivessem prontos para a batalha.
Explicou ao público que esta é 'uma decisão dolorosa e desafortunada... tomamo-la porque não se encontrou outra opção que a de retirar nosso poder trabalhista e exercer nosso direito como está protegido pela Constituição da República da África do Sul'.